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Mesmo sem lutar, Jéssica Bate-Estaca é a grande beneficiada no UFC Vegas

Retrato de Jessica Bate Estaca Andrade - Carine Wallauer/UOL
Retrato de Jessica Bate Estaca Andrade Imagem: Carine Wallauer/UOL

Colunista do UOL

05/11/2022 23h10

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O palco estava montado para que Marina Rodriguez, em caso de vitória neste sábado (5) na luta principal do UFC Vegas 64, conquistasse a tão aguardada disputa de cinturão dos pesos-palhas (52 kg). No entanto, havia uma Amanda Lemos no caminho para encerrar sua sequência de quatro vitórias no octógono.

Com um belo jogo de pernas e um poder de nocaute único na categoria, a atleta paraense dominou o confronto desde o início até alcançar o nocaute no terceiro assalto. Um feito e tanto que pode ter mexido diretamente com o destino de duas compatriotas na divisão.

A começar pela própria Marina que, aos 35 anos, se distancia da sonhada oportunidade de disputar o título. No UFC desde 2018, a gaúcha esbarrou na trave pela segunda vez e, a depender das movimentações da divisão, pode ter atrasado seu plano por mais de um ano.

Além dela, quem pode ter seu futuro alterado, mas de forma positiva, é Jéssica 'Bate-Estaca'. Ex-campeã da categoria e atual número quatro do ranking, a brasileira pode, caso vença Lauren Murphy no UFC Rio em janeiro, pleitear uma furada de fila e garantir uma nova chance de afivelar o cinturão.

Por sua vez, Lemos, apesar do triunfo, ainda parece mais longe de agarrar a oportunidade, uma vez que ela mesma já foi superada pela Jéssica, a grande beneficiada da noite de forma indireta.