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Adesanya bate estatísticas e abrilhanta legado ao superar freguesia para Poatan

Israel Adesanya e Alex Poatan, em encarada no UFC 281 - Chris Unger/Zuffa LLC
Israel Adesanya e Alex Poatan, em encarada no UFC 281 Imagem: Chris Unger/Zuffa LLC

Colunista do UOL

09/04/2023 02h17

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Ao entrar no octógono para encarar Alex Poatan na luta principal do UFC 287, em Miami, Israel Adesanya colocou à prova uma das estatísticas mais duras e cruéis da história do evento. Neste sábado (8), o nigeriano foi o 13º campeão a tentar recuperar o título na primeira luta após perdê-lo. E ele, ao lado de Amanda Nunes, Deiveson Figueiredo e Randy Couture, se tornou o quarto a completar a missão com sucesso.

Para isso, o veterano precisou superar, além da probabilidade, o retrospecto direto com o brasileiro, que já o havia vencido em duas oportunidades no kickboxing e uma no MMA, essa em novembro do ano passado. O trabalho mental, portanto, foi primordial para que ele conquistasse o primeiro triunfo contra seu principal algoz.

Curiosamente, a vitória, além de garantir a reconquista do cinturão dos pesos-médios (84 kg), acrescenta capítulo importante para o legado do nigeriano. Ao retomar o posto de campeão do UFC, Adesanya volta a sonhar com a quebra de importantes recordes estabelecidos por Anderson Silva e reafirma uma velha máxima dos esportes de combate: campeão é quem dá a volta por cima.

Não se esqueçam de que até mesmo Muhammad Ali em seus anos áureos nos ringues já foi superado. Mais tarde, coube a ele mesmo bater seus principais algozes e recuperar os títulos perdidos mais de uma vez, por sinal. É assim que se constrói um legado duradouro, superando adversidades.