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Vitória de Alexandre Pantoja corrige 'pecado' recorrente no UFC
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O triunfo de Alexandre Pantoja no co-main event do UFC 290, neste sábado, acabou com o breve jejum de títulos do Brasil no maior evento de lutas do mundo. E, de quebra, encerrou o "pecado" que acometeu a carreira do brasileiro nos últimos anos - cenário que, por sinal, não é nada incomum no octógono.
Top cinco dos pesos-moscas por anos, Pantoja bateu na trave em duas ocasiões quando a chance de disputar o título esteve próxima. Na primeira delas, uma lesão o tirou do evento, enquanto que o impensável casamento de Deiveson x Moreno pela quarta vez impediu que ele agarrasse a oportunidade no início deste ano.
Em um esporte tão competitivo no qual o momento do atleta e as oportunidades aproveitadas por ele definem os rumos de sua carreira, é comum ver lutadores perderem a chance de disputar o cinturão do UFC. É de certa forma triste e injusto, uma vez que o mérito esportivo não garante o "lugar ao sol". Mas faz parte do jogo.
Aos 33 anos, Pantoja assistiu de perto ao crescimento de Moreno no UFC, mesmo depois de vencê-lo duas vezes. Veja bem, no TUF, reality show do UFC, o brasileiro finalizou o rival e o eliminou da competição. Mais tarde, já no UFC, Pantoja aceitou a luta com apenas três semanas de treinos e dominou o mexicano por completo.
A seguir, Brandon Moreno foi demitido do UFC. Mais tarde, ele foi recontratado, aproveitou as chances que teve e conquistou o título. Bem mais constante, Pantoja se manteve no topo da categoria por todos esses anos, mas, como disse antes, este esporte não é baseado apenas no mérito, e agarrar ser o cara certo no momento ideal faz toda a diferença.
Charles Do Bronxs, por exemplo, precisou de oito vitórias seguidas e pouco mais de dez anos no evento para disputar o título. A conquista de Pantoja representa muito, não apenas para o MMA brasileiro, que voltou a contar com um campeão no show, mas principalmente para o legado do atleta. Dentre tantas injustiças do destino no mundo do MMA, seria um "pecado" ver um lutador tão consistente ficar no quase repetidas vezes.
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