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Olhar Olímpico

Interdição do Parque Olímpico deixa seleção de basquete sem treinar

Primeiro treino da seleção feminina de basquete para o Pré-Olímpico Mundial, na Arena Carioca 1 - Divulgação/CBB
Primeiro treino da seleção feminina de basquete para o Pré-Olímpico Mundial, na Arena Carioca 1 Imagem: Divulgação/CBB

17/01/2020 19h54

Mesmo sabendo da decisão da Justiça Federal que determinou, na quarta-feira (15), que o Parque Olímpico da Barra fosse interditado em 48 horas, a comissão técnica seleção feminina de basquete insistiu em manter o treino da tarde desta sexta-feira na Arena Carioca 1. O resultado foi óbvio: o ginásio estava interditado e o time, que se prepara para o Pré-Olímpico, ficou sem treinar.

A prefeitura do Rio foi notificada da decisão da Justiça Federal por volta das 16h50 de quarta-feira e, portanto, precisava interditar o Parque Olímpico até o mesmo horário desta sexta. Mesmo assim, a CBB manteve para a Arena Carioca 1 o treino das 17 horas desta sexta, confiando na possibilidade de a decisão ser revertida na Justiça, o que não aconteceu.

O fechamento do ginásio olímpico é um problema para a equipe do técnico José Neto, que está hospedada nos arredores do Parque Olímpico exatamente para facilitar a logística de treinamentos. Com as arenas interditadas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), que é quem paga as contas do basquete diante da impossibilidade de a CBB receber recursos públicos, conseguiu que o Vasco emprestasse seu ginásio.

A partir da manhã de sábado será no ginásio de São Januário que a seleção feminina treinará. A equipe, porém, terá folga no sábado à tarde e no domingo e só retorna às atividades na segunda-feira. No domingo a Arena Carioca 1 estava reservada para o time masculino do Flamengo jogar contra o mexicano Fuerza Regina pela Champions League. O duelo foi transferido para o ginásio do Tijuca.

"É lamentável a situação e muito ruim que a preparação da seleção feminina de basquete seja afetada por algo que já deveria estar superado. A CBB e o COB fizeram todos os esforços para que a seleção tivesse a melhor logística possível, com maior tempo de descanso e o menor stress para as jogadoras. Esperamos que isso não atrapalhe a nossa preparação", comentou o diretor-executivo da CBB, Marcelo Sousa.