Ibirapuera vai virar hospital, cancela eventos e não terá UFC em maio
O Complexo Esportivo do Ibirapuera não poderá receber eventos até setembro, para dar lugar a um hospital de campanha que começou a ser construído no último domingo (5) pelo governo do Estado de São Paulo. Com isso, fica cancelada, ao menos no local previsto, a 250ª edição do UFC, que contaria com duas lutas valendo cinturão, ambas com brasileiros: Henry Cejudo x José Aldo e Amanda Nunes x Felicia Spencer.
Apesar do anúncio da construção do hospital, que vai ficar no gramado do Estádio Ícaro de Castro Mello, e do cancelamento de toda a agenda de eventos do complexo, o UFC segue promovendo o UFC 250 como estando previsto para o Ginásio do Ibirapuera. Procurada pelo Olhar Olímpico, a franquia não comentou até a publicação desta matéria.
O UFC tem adotado uma postura controversa em meio à pandemia do novo coronavírus. A franquia não cancelou eventos e pretende realizar o UFC 149 no dia 18 de abril apesar das restrições impostas à região de Nova York, onde ocorreria esta edição. Dana White promete realizar as lutas em sua ilha particular, que não teve a localização divulgada, e para onde os lutadores viajariam também em aviões particulares.
"Nós temos todos nossos próprios aviões e tudo, vamos voar para a ilha com os lutadores. Todo mundo vai ser testado, testado e testado. Nós vamos garantir que atletas saudáveis, pessoas da comissão atlética saudáveis, juízes saudáveis, árbitros, minha equipe de produção, e todo mundo lá esteja saudável. Nós vamos garantir que todo mundo vai estar seguro antes, durante e depois das lutas", prometeu o presidente do UFC em entrevista ao TVZ.
A ideia é realizar lutas a cada duas semanas nesta ilha particular, o que poderia incluir o UFC 250 e duas edições do UFC Fight Night, programadas para os dias 25 de abril e 2 de maio nos Estados Unidos. No caso do torneio de São Paulo, os ingressos começaram a ser vendidos ainda em setembro do ano passado.
O hospital de campanha do Ibirapuera será montado no estádio que é vizinho ao ginásio, o que naturalmente impede a utilização deste segundo equipamento. O governo estadual vai investir R$ 42 milhões em convênio com a Seconci, organização social de saúde (OSS) que já administra outros hospitais e Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME's) do governo estadual. São R$ 12 milhões para montagem e desmontagem e R$ 10 milhões ao mês para custeio.
A obra deve ficar pronta no dia 1º de maio, com previsão de ter 268 leitos de baixa complexidade em 7,5 mil metros quadrados. O hospital vai contar com postos de enfermagem, salas de descompressão, tomografia, salas de equipamentos, farmácia e outros.
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