Brasileiro do vôlei de praia perdeu parte do olfato após ter Covid
Um mês depois de se curar da Covid-19, o jogador de vôlei de praia Álvaro Filho ainda sente as sequelas da doença. O paraibano que faz dupla com Alison e já está classificado para a Olimpíada de Tóquio diz que ainda não recuperou totalmente o olfato. Além dele, a esposa Marcella, que está grávida, também foi infectada.
"Começou com dor de garganta forte, depois a gente começou a ter febre. Tive um pouco de vômito, também. O que me chamou atenção foi a perda do olfato. Nunca tinha ficado sem sentir cheiro. O olfato não voltou completamente. Eu estou sentindo cheiro de quase tudo, mas não sinto com a intensidade que sentia antes", conta ele, que ainda não sabe se a perda será permanente.
Como Marcella está grávida e precisa tomar suplementação e realizar exames, o casal saiu de casa algumas vezes em João Pessoa, onde Alvinho, como é conhecido, construiu casa. Ele imagina que em uma das idas ao hospital pode ter ocorrido a infecção. "Foram uns sete, oito dias doentes, mas já faz mais de um mês. Ela já fez ultrassom depois disso e graças a Deus está tudo bem com o menino", diz. O bebê ainda não tem nome.
Curado, Álvaro Filho revelou pelo Instagram ter tido a doença, ao publicar um chamado para que pessoas que, como ele, se infectaram e foram curada, doem plasma para pesquisa. "Durante um treinamento normal, a gente que é jogador não pode doar sangue porque cai muito nosso rendimento e pode até adoecer. Num momento como esse eu acho que é uma coisa que a gente pode ajudar", disse ao blog.
O jogador foi vice-campeão mundial adulto com Ricardo em 2013 e treinava em João Pessoa no chamado CT Cangaço. No ano passado, ao aceitar formar dupla com Alison, topou também treinar no Espírito Santo. Deixou uma na Paraíba uma casa recém-construída, que só agora está sendo completamente mobiliada e desfrutada.
Em meio à quarentena, Alvinho mantém o contato com o parceiro Alison participando semanalmente de encontros virtuais. "A gente não tem se visto fisicamente, mas virtualmente a gente se vê toda semana. A gente se reúne com comissão, com Leandro, principalmente estudo de vídeo, tem também a parte física.. ele faz a parte dele em Vitória e eu em João Pessoa. E a gente trabalha com uma psicóloga, que tem feito bate-papos semanais para saber como estão as coisas", conta.
A torcida é para que as competições voltem logo. "A gente torce para isso, mas sem ter entendimento na área a gente deixa para os dirigentes decidirem. A minha vontade é de querer já treinar amanhã, ir para Vitória ver toda a equipe. A gente é muito ativo, a gente fica com ansiedade querendo jogar."
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