"Se existe algo que devemos aprender com isso é ter empatia. Não é xingando ou com violência física que resolvemos conflitos no mundo democrático. Sair à rua para agredir pessoas que não pensam como nós é inadmissível. Devemos ouvir, tentar entender e argumentar com quem não pensa como nós. Esse é um grande momento para fazer essa reflexão e tentar diminuir o sofrimento da humanidade, não aumentá-lo. Só assim sairemos melhores de tudo isso", escreveu.
Na carta, Demian conta que está com o coração "partido", devido à internação do sogro por Covid-19, e diz que as manifestações nem deveriam ocorrer para evitar aglomerações. "Tenho grades amigos tanto pró-governo quanto da oposição. Tenho boas relações com todos, mesmo não tendo votado nesse presidente e sendo um crítico da sua administração. Isso não me impede, no entanto, de ser amigo e amar pessoas que não pensam como eu, apesar de me considerar alguém mais à esquerda. É triste ver um mundo tão intolerante com o pensamento divergente, tanto à direita quanto à esquerda".
O lutador também afirma enxergar ignorantes " de todos os lados". Uma esquerda burra, acreditando que vai evitar preconceitos usando um 'x' no lugar do pronome, para referir-se a um transgênero. Que nem sabe que essa teoria - de que tudo é mediado por linguagem - vem de pensadores do século passado, e é bastante questionável. Só educação e debate diminuirão sexismo, racismo... E uma direita ainda mais burra, que faz manifestações antidemocráticas pedindo a volta do AI-5, sem saber o que isso significou e quanto sofrimento causou", escreveu.
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