Campanha pela presidência do COB começa com pedido de votos à CBF
A Confederação Brasileira de Futebol revelou o segredo que vinha sendo guardado pelos candidatos à presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB): quem são eles. Entre anteontem (25) e ontem (26), o presidente da CBF, Rogério Caboclo recebeu uma peregrinação de concorrentes, e a CBF postou isso nas suas redes sociais. Caboclo é eleitor e Paulo Wanderley, Alberto Murray e Rafael Westrupp naturalmente querem seu voto.
Das três, só a candidatura de Murray era pública — aliás, faz tempo, ele está em plena campanha desde fevereiro e, na semana passada, registrou sua chapa oficialmente. Também se imaginava que Paulo Wanderley concorreria à reeleição, mas ele nunca falou disso publicamente, até aparecer na matéria publicada no site da CBF revelando a visita à sede da confederação como candidato.
A "terceira via" da eleição será Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), como o Olhar Olímpico revelou há três semanas. Mas ele vinha mantendo essa candidatura restrita a conversas de bastidores. A visita à CBF também confirmou a possibilidade revelada pelo blog: Emanuel Rego, campeão olímpico de vôlei de praia e ex-secretário de alto rendimento do governo federal, será seu candidato a vice. Westrupp tem mandato até abril do ano que vem, mas já realizou uma eleição a toque de caixa para ser reeleito e garantir que seu grupo continuará no poder na CBT independente do resultado da eleição do COB.
Westrupp e Paulo Wanderley ainda não registraram suas chapas - têm até 8 de setembro para isso -, mas após a revelação da CBF não podem mais esconder que são candidatos. A reportagem do site da confederação de futebol é clara: "O presidente da CBF, Rogério Caboclo, recebeu os três candidatos à presidência do COB", diz a matéria. Todos foram até a sede da CBF. "Os encontros foram agendados por iniciativa dos candidatos sob o contexto da eleição", continua a confederação.
A CBF é associada ao COB, tem direito a voto nas assembleias (ainda que nem sempre esteja presente), porém participa do comitê à distância. O futebol não recebe recursos da Lei Agnelo/Piva, para não precisar se submeter às regras de transparência e governança exigidas para a gestão de dinheiro público. Nos Jogos Olímpicos, é a própria CBF que cuida da maior parte da estrutura necessária para as seleções na missão.
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