Giba diz que perdeu patrocínios por pedido de prisão e que ex agride filha
Enquanto ainda vigora uma decisão judicial determinando sua prisão domiciliar, que ainda não foi efetuada, o campeão olímpico Giba disse, em entrevista a uma influenciadora digital, ter perdido duas campanhas publicitárias devido à exposição do pedido de prisão e afirma que não pagou a totalidade do valor da pensão alimentícia dos filhos porque não tem renda suficiente. Escancarando detalhes do processo que corre em segredo de Justiça, afirmou que sua ex-esposa, a romena Cristina Pirv, bate na filha mais velha deles, que tem 16 anos e mora com ela na Romênia. A reportagem contatou a defesa de Pirv, que não comentou.
"A gente (Giba e a filha) tem essa afinidade e toda vez que acontece alguma coisa, como o vídeo que eu te mostrei dela apanhando, ela chorando... você falou no telefone com ela, você viu o desespero dela. Ela já expressou a vontade de vir morar comigo e a mãe não deixa, então ela (Pirv) acaba descontando (na filha)", disse Giba à influenciadora Antonia Fontenelle.
Os dois são amigos e, na entrevista publicada no canal dela no Youbute, Antonia Fontenelle cita vários detalhes do processo judicial e das relações entre Giba, Pirv e os filhos. Foi a influenciadora quem primeiro citou ter assistido um vídeo no qual a filha de 16 anos de Giba é agredida, o que o ex-jogador depois confirmou. Fontenelle também diz que Pirv não entregou o presente de natal enviado pelo pai para a jovem. Giba vai além, garante que a mãe "sai de casa e tranca ela (a filha) dentro de casa" e que colocou a menina em um "psicólogo de drogado".
Durante toda a entrevista, Fontenelle ataca Pirv e a juíza da 7ª Vara da Infância de Curitiba que decretou a prisão do ex-jogador e não revisou para baixo, como pleiteado por Giba, o valor da pensão devida pelo ex-jogador aos filhos. O campeão olímpico afirma que paga mensalmente R$ 6,5 mil — que Pirv garante não ser suficiente para pagar nem sequer a escola particular deles na Romênia — e que se endividou para não deixar os filhos desassistidos.
"Em 2018, quando veio a ordem de prisão, eu tive que fazer um empréstimo com amigos. Eu peço desculpas para o Marcelo, para o Clésio (Prado)", afirmou, citando os credores. "Não consigo dormir direito pensando que tô devendo dinheiro para vocês", continuou.
Giba diz que a exposição negativa o impede de ganhar mais dinheiro. "Perdi uma campanha de três anos que eu tinha com a empresa. E a rescisão do contrato foi integral para ela. Agora, duas campanhas da Procter & Gamble caíram. Como eu vou ganhar dinheiro para sustentar meus filhos?", questionou.
Na entrevista, Antonia revela, e Giba confirma, que ele recebia R$ 10 mil de salário para ser comentarista de vôlei. Segundo ele, o dinheiro era retido integralmente para pagar a pensão dos filhos até o fim do contrato, após os Jogos do Rio. Além disso, o ex-jogador afirma receber R$ 15 mil por palestras, valor que ainda sofre descontos de impostos e de agenciamento, e diz sobreviver com uma ajuda de custo pelo cargo de embaixador da FIVB — neste caso, ele não citou o valor que recebe: 5 mil francos suíços, aproximadamente R$ 30 mil.
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