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Seleção de polo é barrada no aeroporto e pode perder Pré-Olímpico

Seleção de polo aquático - Divulgação
Seleção de polo aquático Imagem: Divulgação

31/01/2021 11h20

A seleção brasileira masculina de polo aquático foi barrada ontem (30) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e impedida de viajar para a Alemanha, onde realizaria a fase final de preparação para o Pré-Olímpico da modalidade. O voo seria com escala em Portugal, que, desde um dia antes, sexta-feira (29), está proibindo a entrada de voos que têm como origem ou destino o Brasil.

A equipe, comandada pelo técnico André Avallone, treinou no Rio entre os dias 6 e 22 de janeiro, e desde o dia 25, estava treinando em São Paulo. O grupo tinha passagens aéreas compradas pela portuguesa TAP para viajar até Berlim saindo do Rio ontem. O voo faria escala em Lisboa. Após a decisão do governo português anunciada na última quarta-feira (27), porém, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) já previam que a equipe fosse barrada.

Mesmo assim toda a delegação foi ao Galeão, onde os jogadores foram impedidos de embarcar. Ali, conseguiram uma carta da empresa aérea informando o veto e as razões. Essa carta será usada depois na tentativa de ressarcimento das passagens e, mais importante, será enviada à Federação Internacional de Natação (Fina), pedindo que esta interceda pela equipe.

O Pré-Olímpico será disputado entre os dias 14 e 21 de fevereiro, em Rotterdã, na Holanda, o que dá à Fina e aos brasileiros duas semanas para tentar resolver o problema e entrar na Europa. Portugal, que serviu como base do Time Brasil durante todo o segundo semestre do ano passado, está exigindo 14 dias de quarentena em domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde.

Um dos planos é tentar viajar para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e de lá seguir para a Sérvia, onde a seleção faria alguns treinamentos antes de seguir para a Holanda. Por enquanto o time vai ficar no Rio de Janeiro, em um hotel próximo ao Centro Aquático Maria Lenk.

No ano passado, o Pré-Olímpico foi adiado a 10 dias do seu início, que estava previsto para 22 de março. O motivo, claro, foi a pandemia. Na ocasião, a seleção brasileira já estava treinando em Barcelona, a caminho de Rotterdã. Por opção do COB e da CBDA, o Brasil não participou do torneio feminino, que aconteceu na semana passada na Itália. O país até teria direito a uma vaga, mas houve o entendimento de que, com a confederação em crise financeira, não valeria o custo da viagem com chances remotíssimas de classificação.