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Atletas brasileiros aproveitam treinos nos EUA para serem vacinados
Atletas brasileiros enviados aos Estados Unidos para treinamentos estão aproveitando as facilidades oferecidas pelos norte-americanos para se vacinarem contra a covid. Foi assim com parte da delegação de atletismo que passou por Chula Vista e é agora também com a seleção de skate, que está treinando na Califórnia.
No caso do atletismo, pelo menos cinco atletas que participaram do Mundial de Revezamentos na Polônia, no último fim de semana, estão voltando aos Estados Unidos para tomar a segunda dose da vacina depois de terem sido imunizados com a primeira dose durante um camping promovido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Estão neste grupo os componentes do revezamento 4x100m e Alison dos Santos.
No caso do skate, houve orientação da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) para que os atletas das seleções de park e de street que participam do camping de treinamento na Califórnia desde a semana passada fossem vacinados. De acordo com o Globo Esporte, a entidade recomendou que eles procurassem pela vacina da Janssen, aplicada em dose única.
Diversos brasileiros residentes nos Estados Unidos já haviam sido vacinados, casos do cavaleiro Rodrigo Pessoa, da jogadora de futebol Marta, da skatista Letícia Bufoni e do halterofilista Fernando Saraiva. No fim de semana, Bruno Fratus, da natação, foi vacinado.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) pretende que os atletas olímpicos brasileiros sejam vacinados ainda neste mês de maio. Para isso, conta com o aval, por enquanto informal, do governo, que autorizou a vacinação de cerca de 2 mil pessoas (incluindo os paraolímpicos e atletas que têm chance de ir a Tóquio, mas ainda não estão classificados ou convocados). As vacinas foram doadas pelo Comitê Olímpico da China ao Comitê Olímpico Internacional para que esse distribuísse aos países.
Porém, dificilmente todos os atletas serão vacinados, isso porque alguns deles moram na Europa e não devem voltar ao Brasil antes de junho (é o caso da seleção de handebol, por exemplo). Além disso, há atletas que não têm idade suficiente para serem vacinados, uma vez que nenhuma vacina foi, até agora, aprovada para uso em menores de 16 anos. Esse é o caso de Rayssa Leal, do skate.
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