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Bolsonaro relaciona críticas à Copa América a transmissão pelo SBT
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu hoje (1) a realização da Copa América no Brasil. Dizendo que o apoio à competição no Brasil foi unânime entre seus ministros consultados, ele relacionou as críticas feitas pela imprensa ao fato de o torneio desse ano ser transmitido pelo SBT e não pela Globo. Além disso, afirmou que, no que depender dele, a competição vai acontecer.
"Começa agora a Libertadores [na verdade, as Eliminatórias da Copa do Mundo]. Na sexta-feira temos Brasil e Equador. Alguém reclamou? Algum jornalista teve piti? Não. Teve quase uma hecatombe no meio jornalístico. Bem, será que por que a transmissão não é da Globo, é do SBT? Parece que é. No que depender do governo federal, será realizada a Copa América no Brasil", afirmou, durante evento para a Caixa anunciar patrocínio a modalidades olímpicas e paraolímpicas.
Apesar de a pauta ser outra, Bolsonaro abriu seu discurso falando sobre a Copa América, que deve começar no Brasil daqui a 12 dias, depois de a Argentina abrir mão do torneio por causa do aumento de casos de covid por lá. "Fui procurado pela CBF com a informação de que a Argentina não ia sediar a Copa América e se o Brasil poderia sediá-la e a minha primeira resposta foi a princípio sim. E por que a principio sim? Porque consulto meus ministros. Não consultei do turismo, porque não ia ter torcida", explicou.
"Foi unânime, todos deram sinal positivo. No tocante à saúde que muitos começaram a questionar, eu respondo o seguinte: no Brasil está em curso a Libertadores da América. E acabou a primeira fase. Times da Venezuela, da Bolívia, Chile. Sem problema nenhum, obedecendo a um protocolo, obviamente. Desde o começo eu to dizendo por ocasião da pandemia. Lamentos as mortes, mas temos que viver", afirmou, mais uma vez.
A cerimônia foi para a Caixa exaltar a assinatura de novos contratos dos patrocínios do banco estatal com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), todos acordos que já haviam sido anunciados anteriormente pelo banco. Nos três casos os patrocínios da Caixa vêm de anos e haviam vencido no fim de 2020, sendo renovados só agora. Apesar da ligação antiga, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, se referiu ao CPB diversas vezes chamando o comitê de "confederação".
Guimarães também assinou, junto com um representante da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) que chegou atrasado e atrasou a cerimônia em 15 minutos, um contrato de patrocínio com a CBSk, por valores que não foram revelados na cerimônia. O presidente da Caixa exaltou o acordo afirmando que ninguém quer patrocinar o skate, modalidade que deve ser a mais vitoriosa do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Os novos contratos com a ginástica (R$ 30 milhões por quatro anos) e com o atletismo (R$ 16 milhões por 13 meses) não são mais pelo banco Caixa Econômica Federal, com dinheiro do marketing da estatal, e sim pela Loterias Caixa, com verba arrecadada pelas Loterias e que, por lei, precisa ser aplicada em publicidade.
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