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Olimpíada terá centros internacionais de vacinação no Qatar e em Ruanda
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou hoje (2) a criação de dois "hubs" de vacinação para membros de delegações olímpicos no Qatar, na Ásia, e em Ruanda, na África. Antes, a Panam Sports, braço do movimento olímpico para as Américas, havia anunciado a criação de postos de vacinação em Houston e em Miami, nos Estados Unidos, para vacinar atletas de países latino-americanos.
As iniciativas visam permitir a vacinação de atletas, árbitros, membros de comissão técnica e jornalistas que vão participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam daqui a sete semanas no Japão. O COI firmou acordo para receber vacinas doadas pela Pfeizer, mas em diversos países não houve aprovação para uso desses imunizantes.
É uma situação semelhante à das vacinas doadas pela Sinovac à Conmebol. Esses imunizantes não têm aprovação para serem aplicados no Brasil e a confederação sul-americana tem estimulado equipes brasileiras a passarem por Assunção, no Paraguai, quando viajam para jogos no exterior, e se vacinarem lá.
"O COI está em contato com alguns CON's (comitês olímpicos nacionais) cujos atletas ainda não têm acesso aos programas de vacinação e que, portanto, seriam elegíveis para viajar para o hub em Doha (Qatar) ou Kigali (Ruanda)", explicou o COI, em nota.
A maior parte das potências olímpicas já vacinou seus atletas, seja porque a vacinação está avançada no país (caso dos Estados Unidos) ou porque atletas foram incluídos entre os grupos prioritários (é assim na Austrália e na Alemanha, por exemplo). Nos últimos dias, Espanha e Japão também começaram a vacinar suas delegações aproveitando as vacinas doadas pelo COI, algo que o Brasil já havia começado a fazer.
O COI considera que cerca de 75% dos participantes dos Jogos ou já estão vacinados ou têm a vacinação assegurada. A entidade está otimista e diz ter "boas razões" para crer que, durante a Olimpíada, mais de 80% dos envolvidos estarão vacinados.
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