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Olhar Olímpico

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Levantadora Bruninha, do Fluminense, é suspensa por 3 anos por doping

Bruninha - Mailson Santana/FFC
Bruninha Imagem: Mailson Santana/FFC

07/02/2022 15h46

Destaque da equipe do Fluminense na Superliga de Vôlei, a levantadora Bruna Costa, a Bruninha ficará três anos afastada por doping. Ela testou positivo para Oxandrola e Clebuterol em exame colhido em data não divulgada, já foi julgada pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD), e recebeu uma pena de três anos.

O gancho começa a contar em 18 de janeiro, data em que ela foi retirada da lista de relacionadas do Fluminense para duelo contra o Osasco/São Cristóvão Saúde, pelas quartas de final da Copa Brasil. A suspensão termina em 17 de janeiro de 2025, o que, em se mantendo o regulamento atual da Superliga, com inscrições até o final de janeiro, permitiria a ela voltar a jogar na segunda metade da temporada 2024/2025.

O clube carioca era a grande surpresa da temporada da Superliga Feminina. Com Bruninha, em 12 partidas, tinha uma campanha positiva de sete vitórias e cinco derrotas. Sem ela, o time ganhou um jogo e perdeu outro na competição. Ainda aparece em sexto, à frente do milionário Sesc-RJ/Flamengo de Bernardinho.

Bruninha deletou ou limitou seu perfil no Instagram depois da revelação de que ela foi suspensa por doping. A jogadora de apenas 26 anos chegou a defender a seleção brasileira sub-23 e, antes do Fluminense, jogou por clubes como Pinheiros, Minas e Curitiba.

O doping de Bruninha é o segundo entre jogadoras importantes do vôlei brasileiro em menos de seis meses. Em agosto, Tandara, do Osascco, foi suspensa horas antes da semifinal olímpica. A atleta segue com gancho provisório e ainda sem julgamento marcado — ninguém comenta o assunto. Com o prazo de inscrição da Superliga encerrado, ela não volta a jogar, ao menos não no Brasil, nesta temporada, nem que seja inocentada.