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Vôlei: Brasil bate frágil Austrália na estreia da Liga das Nações masculina

Seleção brasileira masculina de vôlei - Wander Roberto/Inovafoto/CBV
Seleção brasileira masculina de vôlei Imagem: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

08/06/2022 22h30

A seleção brasileira masculina de vôlei teve vida fácil em sua estreia na Liga das Nações (VLN, na sigla em inglês), a antiga Liga Mundial. Jogando em casa, em Brasília, o time comandado por Renan Dal Zotto, bastante renovado, venceu a frágil Austrália por 3 sets a 0, com parciais de 21 a 14, 21 a 18 e 25 a 21. No último set, o único em que teve trabalho, uma falha no sistema de súmula paralisou a partida quando a Austrália era melhor, e acabou ajudando o Brasil.

Na VLN, a cada semana oito equipes vão para uma sede e fazem, cada uma, quatro jogos. Nesta primeira semana do torneio masculino, Brasília é uma dessas sedes e o Brasil ainda joga no Ginásio Nilson Nelson contra a Eslovênia, amanhã (9), às 21h, os Estados Unidos, sábado, às 15h, e a Rússia, domingo, às 10h.

Campeão no ano passado, o Brasil estreou justamente contra a fraca seleção da Austrália, que só venceu um de 15 jogos na temporada passada. Depois de duas exibições abaixo da crítica em amistosos contra o Japão, no fim de semana, com uma derrota e uma vitória por 3 a 2, foi a chance de o Brasil recuperar a moral.

Renan escalou o time com Bruninho, Alan, Rodriguinho, Adriano, Lucão, Flávio e Thales, sendo que o líbero revezava com Maique. Apesar de a seleção estar desentrosada, do outro lado havia uma equipe australiana ainda mais desorganizada. E isso ficou evidente na primeira parcial, quando o bloqueio rival praticamente não funcionou e o Brasil fez 25 x 14.

A fragilidade do rival permitiu inclusive a Renan fazer testes e observar jogadores como Franco, que, aos 32 anos, fez seu primeiro jogo oficial pela seleção brasileira. Mas quem brilhou mesmo foi Adriano, apontado como próximo craque do vôlei brasileiro, e com cada vez mais moral na seleção.

No terceiro set, uma surpresa. A Austrália pela primeira vez ficou à frente no placar, e chegou a abrir três pontos de folga: 12 a 9. Até que o jogo parou, para os mesários discutirem a rotação do time australiano. A partida ficou mais de 10 minutos parada, porque o sistema que gera a súmula travou e não considerou uma substituição dos australianos.

Quando o jogo voltou, o Brasil estava mais ligado e rapidamente empatou o placar. Apesar de continuar apresentando dificuldade em virar bolas, o bloqueio garantiu a vitória no terceiro set, por 25 a 21, e na partida de forma geral.