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Japonesas sobem o sarrafo, e Rayssa é 5ª na abertura da corrida olímpica
O nível do skate street feminino não é mais o mesmo do ciclo olímpico passado, o primeiro da modalidade no programa dos Jogos. Neste fim de semana, isso ficou claro em Roma, onde as japonesas andaram muito, terminando nas quatro primeiras colocações a primeira etapa da corrida olímpica. Rayssa Leal terminou em quinto e, Pâmela Rosa, em oitavo.
Na final deste domingo, Rayssa sofreu com tombos. A maranhense caiu nas duas voltas e zerou a primeira, a segunda e a quinta tentativa de manobras. Pelas novas regras do skate park, valem para a pontuação final a melhor nota obtida em duas tentativas de volta e as duas melhores notas de manobras, depois de cinco tentativas. No ciclo passado, valiam as quatro melhores notas no total.
Rayssa sofreu um tombo no meio da primeira volta, ficando com nota 54,26, apenas, e depois caiu também na última manobra da segunda volta, terminando com nota 79,20. Para ir ao pódio, ela precisaria fazer as duas melhores manobras do torneio, o que não conseguiu. Depois de duas quedas nas duas primeiras tentativas, foi bem duas seguintes, com notas 83,59 e 84,90.
Ela arriscou na última tentativa, caiu, e terminou com 247,69 pontos, distante de Rizu Akama (254,62), Yumeka Oda (254,91), Momiji Nishiya (255,64) e Funa Nakayama (264,13), campeã olímpica que ganhou o ouro da etapa. Das cinco japonesas na final, só Coco Yoshizawa, de 12 anos, não foi melhor que Rayssa, terminando em sexto. Se tivesse acertado uma volta, a brasileira teria alcançado o pódio.
Já Pâmela Rosa, de 22 anos, única maior de idade entre as finalistas, não chegou perto de brigar por medalha desta vez. Ela passou para a final com 224,14 pontos e, na final, terminou com 205,80 pontos, em oitavo. Mesmo se tivesse repetido a pontuação da semifinal, não teria melhorado a classificação. Isso porque a australiana Chloe Covell, de só 12 anos, terminou com 230,59.
No masculino o sarrafo também subiu e deixou os brasileiros de fora da final em Roma. Prata em Tóquio, Kelvin Hoefler só acertou uma manobra em cinco tentativas nas semifinais e terminou em 14º. Gabryel Aguilar, nome novo na corrida olímpica, ficou em 11º. Os oito primeiros passavam para a final.
Entre as mulheres, Gabi Mazetto também disputou a semifinal, terminando na 14ª colocação. Como cada país tem direito a até três vagas em Paris, a tendência é ela disputar uma dessas vagas do Brasil com Virginia Fortes Águas, que não competiu em Roma por lesão. Letícia Buffoni está de férias, abrindo mão de pontos no ranking olímpico, e dá indícios de que não vai brigar por vaga em Paris.
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