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Olhar Olímpico

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Almir e revezamento 4x100m ficam em sétimo no Mundial

Revezamento 4x100m do Brasil - Carol Coelho/CBAt
Revezamento 4x100m do Brasil Imagem: Carol Coelho/CBAt

24/07/2022 00h02

O revezamento 4x100m masculino do Brasil ficou na sétima colocação na final do Mundial de Atletismo, neste sábado, em Eugene, no Oregon (EUA), repetindo o resultado de Almir Junior na final do salto triplo, pouco antes.

A equipe brasileira correu com Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi, Derick Silva e Erik Cardoso e completou a prova em 38s25. É um tempo melhor do que o Brasil fez nas eliminatórias de Tóquio (38s34), mas expressivamente pior do que a marca da final do Mundial de Doha, em 2019, quando o time foi quarto com 37s72. Aquela equipe tinha Paulo André Camilo, que não voltou a treinar depois do BBB.

A final em Eugene teve um resultado surpreendente: vitória do Canadá de Andre De Grasse sobre os EUA de Christian Coleman e Noah Lyles, que terminou em segundo. A Grã-Bretanha ficou com o bronze, à frente da Jamaica. O Brasil ainda ficou atrás de Gana e África do Sul.

No salto triplo, Almir Jr conquistou uma boa sétima colocação, resultado muito melhor do que se esperava dele antes de o Mundial começar. Prata no Mundial Indoor de 2018, quando ainda estava começando no salto triplo, vindo do salto em altura, o mato-grossense sofreu com lesões nos últimos anos, sem conseguir resultados de primeiro nível no atletismo internacional.

Em Eugene, ele saltou 16,91m nas eliminatórias para entrar na final e, neste sábado, praticamente repetiu o desempenho, com um salto de 16,87m, que o ajudou a permanecer na prova depois do corte, e a terminar na sétima colocação. Mesmo que repetisse o melhor resultado dele desde o início da pandemia, 17,14m, não ganharia nenhuma posição.

Com esses dois resultados, o Brasil já tem sete classificações de top8 no Mundial: o ouro de Alison 'Piu' dos Santos nos 400m com barreiras, o quinto lugar de Darlan Romani no arremesso de peso, o sexto de Caio Bonfim nos 20km da marcha atlética, o oitavo de Danielzinho na maratona e o oitavo de Viviane Lyra nos 35km da marcha atlética, única prova do Mundial que não faz parte do programa olímpico.

Desta forma, o Brasil já igualou o número de top8 de um mesmo Mundial: foram sete tanto em 2013 quanto em 2019. E esse número pode melhorar neste domingo, quando Thiago Braz tem boas chances de medalha na final do salto com vara, a partir das 21h25 de Brasíal.

Além dele, Letícia Oro, dona do resultado mais surpreendente do Brasil no Mundial, vai participar da final do salto em distância, a partir das 21h50. Atleta de Joinville, de 24 anos, ela fez hoje o melhor da carreira dela, 6,64m, e pegou a última vaga na final de amanhã.