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Caio se destaca, e Brasil vai à final por equipes no Mundial de Ginástica
O Brasil está na final por equipes do Mundial de Ginástica Artística tanto no feminino quanto no masculino. Depois de passar em terceiro lugar à final das mulheres, ontem (1), o país terminou na sétima posição a fase de classificação do torneio dos homens, nesta segunda-feira (31), em Liverpool. Além disso, o Brasil avançou para quatro finais individuais entre os homens.
No masculino, o Brasil participa deste Mundial com um time mesclado. Conta com o veterano Arthur Nory, bronze na Rio-2016, com dois nomes que passaram a se destacar no último ciclo olímpico, Lucas Bitencourt e Caio Souza, e com dois garotos que são promessas para Paris-2024, o estreante Yuri Guimarães e Diogo Soares, que já esteve em Tóquio-2020.
Campeão pan-americano no individual geral, Caio Souza se classificou à final do Mundial nesta prova, que define o ginasta mais completo. Ele terminou a classificação em décimo lugar, com 82,564 pontos, um desempenho pouco aquém do que fez no Pan, no Rio: 83,033. Na final do individual geral, terá a companhia de Diogo Soares, que anotou 82,264 pontos e ficou em 12º.
Por equipes, contam as três melhores notas do Brasil em cada aparelho, com quatro ginastas se apresentando em cada um deles. Caio contribuiu em todos os seis aparelhos, e Diogo em cinco deles (a exceção foi o solo). Arthur Nory e Yuri Guimarães aparecem bem nos demais. O ponto negativo é que todas as notas de Lucas Bitencourt foram descartadas.
Levando em consideração que o Brasil disputa esse Mundial sem Arthur Zanetti, poupado depois de passar dias com virose, o desempenho por equipes não é ruim. Além das potências Japão, Grã-Bretanha, EUA e China, o Brasil só ficou atrás de Itália e Espanha, sendo esta última por 0,2 pontos.
A equipe vem de um 10º lugar no Mundial de 2019, quando conseguiu a vaga olímpica, e do nono lugar em Tóquio. Há quatro anos, disputou a final do Mundial de 2018, terminando em sétimo. Vale lembrar que a Rússia, também uma das cinco grandes da ginástica no masculino, não participa do Mundial.
Por aparelhos, o Brasil fará duas finais. A principal esperança de medalhas é com Caio, no salto. Ele se classificou em quinto lugar, com um salto de 14,533 e outro de 14,600. A outra final será com Nory, na barra fixa, prova em que foi campeão mundial em 2019. O brasileiro terminou sua apresentação em sétimo, mas, nas últimas duas subdivisiões, ninguém o ultrapassou.
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