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Olhar Olímpico

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Arthur Nory fatura bronze na barra, e Brasil fecha Mundial com 3 medalhas

Arthur Nory festeja apresentação de bronze na barra fixa no Mundial - Ricardo Bufolin/CBG
Arthur Nory festeja apresentação de bronze na barra fixa no Mundial Imagem: Ricardo Bufolin/CBG

06/11/2022 14h31

O Brasil fechou muito bem sua participação no Mundial de Ginástica Artística de Liverpool, na Inglaterra, neste domingo (6). Minutos depois do bronze de Rebeca Andrade no solo, Arthur Nory repetiu o feito com o terceiro lugar na final da barra fixa, aparelho em que ele foi campeão mundial de 2019. Assim, a campanha teve três medalhas: um ouro e dois bronzes, novo recorde da ginástica brasileira.

No caso de Nory, a medalha é de alguma forma surpreendente. Depois de ser campeão em 2019, ele nunca havia sequer avançado a uma final do aparelho em grandes eventos. Foi 12º em Tóquio-2020 e 20º no Mundial do ano passado. Mesmo no Campeonato Pan-Americano deste ano, ficou só com o bronze.

Na final deste domingo, Nory, que se classificou apenas com a sétima melhor nota das eliminatórias, foi o primeiro a se apresentar e melhorou sua nota, para 14,466. Favorito ao ouro, o chinês Wei Sun veio em seguida, e não conseguiu superá-lo. Na sequência, Brody Malone, dos EUA, pulou para primeiro com 14,800, e Daiki Hashimoto, do Japão, ficou em segundo, com 14,700.

Restava torcer para ninguém do segundo grupo ultrapassá-lo. E foi o que aconteceu. Campeão mundial do individual geral, o chinês Boheng Zhang tirou 14,400 e praticamente sacramentou o bronze de Nory. Depois, foi só esperar as notas dos três últimos a se apresentarem, que ficaram nas três últimas posições da final.

Caio em quinto

O Brasil também participou, neste domingo, da final do salto. Caio Souza terminou na quinta colocação, melhor resultado da carreira dele em um Campeonato Mundial. O brasileiro teve falhas na chegada tanto do primeiro salto, tirando 14,333, quanto no segundo, que valeu 14,500. Na média, ficou com 14,416.

Para chegar ao pódio, porém, ele precisaria ter melhorado a média das eliminatórias, quando tirou 14,533. O bronze foi para o ucraniano Igor Radilov, com média 14,666. Artur Davtyan ganhou o ouro para a Armênia e a prata ficou com o filipino Carlos Edriel Yulo.