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Brasil terá Rayssa, Pâmela e Gabi na final do Mundial de Skate

Rayssa Leal no Mundial de Skate Street - Julio Detefon/CBSk
Rayssa Leal no Mundial de Skate Street Imagem: Julio Detefon/CBSk

04/02/2023 10h46

O Brasil terá três representantes na final feminina do Mundial de Skate Street, amanhã (5), em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Rayssa Leal classificou-se em segundo, Gabi Mazetto em quinto, e, Pâmela Rosa, em sexto.

Rayssa machucou o punho na quinta-feira (2), em uma sessão de treinamento, e voltou a competir hoje (4) com o pulso imobilizado. Ela esteve na primeira bateria semifinal, porque fez apresentação simples nas quartas e passou com a penúltima nota à semi.

Mesmo assim, hoje tirou 80,73 na primeira volta, abdicou da segunda após uma queda, e deu show nas manobras. Fez um 85,03, que já era a melhor nota até ali e, mesmo já classificada, conseguiu também um 87,22, na melhor manobra do dia.

Pâmela

Pâmela Rosa passou no sufoco e só se classificou em sexto porque acertou a última manobra. Ela chegou à última etapa em nono, enfim encaixou uma boa trick, tirou 80, chegou aos 219,43, e avançou.

Como contou o Olhar Olímpico, ela passou um mês e meio sem andar de skate na virada do ano e competiu o Super Crown da SLS, ano passado, machucada. Mesmo assim, está em mais uma final.

Gabi

Gabi Mazetto, de 25 anos, voltou a se colocar entre as 8 melhores do mundo, depois de ser sétima no Super Crown da SLS. Ela participou da primeira bateria, conseguiu uma segunda volta limpa, e acertou duas manobras de 79 pontos.

Depois, ficou esperando para saber se pegaria vaga na final. Pegou, em quinto. Tanto ela quanto Pamela, porém, ficaram um patamar abaixo das quatro primeiras.

Gabi tende a ser a terceira brasileira em Paris, depois de perder o último ciclo olímpico por ter se tornado mãe. Letícia Buffoni não tem competido.

Finalistas

A semifinal foi dominada pela garotada. O primeiro lugar ficou com Rizu Akama, uma japonesa de 14 anos que pouco compete internacionalmente. O terceiro, com Momiji Nishiya, a campeã olímpica de 15 anos. E, o quarto, com Chloe Covell, fenômeno australiano de 12 anos.

As outras duas vagas ficaram com a japonesa Funa Nakayama, bronze olímpico, e com a norte-americana Paige Heyn.

Mundial vale muito

  • O Mundial vale como sendo de 2022 e é organizado pela World Skate
  • A competição é uma das poucas a valer pontos para o ranking olímpico.
  • Até agora, o ranking conta apenas com a pontuação de um evento em Roma, no meio do ano passado.
  • A World Skate promete fazer um novo torneio na capital italiana e outro Mundial em 2023.
  • Não está claro se outras competições ainda virão.
  • Assim, ir bem no Mundial é também uma forma de dar um grande passo para estar em Paris-2024.