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CBV cria fundo para ajudar atletas lesionados, vítimas de calote e mães
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anuncia nesta terça-feira (14) a criação de um fundo inédito no esporte brasileiro para ajudar atletas em dificuldades —seja por estarem lesionados, por terem sofrido calote de clubes, ou por estarem grávidas— para se manterem no esporte .
O Fundo Especial de Apoio aos Atletas será composto por 20% de tudo que a CBV recebe anualmente por transferências internacionais de jogadores, o que dá cerca de R$ 500 mil, segundo a confederação. O valor será dividido igualmente entre jogadores de praia e quadra.
Cada atleta poderá receber até R$ 12 mil por ano. A iniciativa tem como objetivo custear tratamento médico/fisioterapêutico de jogadores machucados e serviços de profissionais da saúde como psicólogos, preparadores físicos, nutricionistas e fisioterapeutas para atletas grávidas ou que tiveram bebê.
Para solicitar acesso ao recurso, o atleta não pode ter vínculo com entidade de prática esportiva (ou seja, estar desempregado), precisa ter registro ativo da CBV e ter participado ou de competições nacionais adultas, no caso da quadra, ou estar entre os 100 primeiros do ranking brasileiro na praia.
No caso de atletas que tomaram calote de clubes, a verba visa auxiliar o pagamento de taxas e custeio de processos legais nas esferas competentes, sejam esportivas ou judiciais. Da mesma forma, poderão receber o benefício atletas que têm valores a receber de clubes falidos, insolventes ou que sejam mais filiados à CBV, desde que as dívidas sejam reconhecidas por sentença judicial.
Por fim, o apoio para atletas com doenças graves visa auxiliar aqueles que receberam diagnóstico de doença de evolução prolongada/permanente, que impeça a prática do esporte. "O objetivo é auxiliar com despesas de alimentação, medicamento, consultas e despesas médicas", explicou a CBV.
A primeira janela de inscrições, de quatro anos, vai até 31 de março.
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