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Olhar Olímpico

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Vôlei: Brasil conhece adversários e terá chaves difíceis no Pré-Olímpico

Seleção brasileira comemora ponto contra a Argentina nas quartas de final do Mundial de vôlei masculino - Divulgação/FIVB
Seleção brasileira comemora ponto contra a Argentina nas quartas de final do Mundial de vôlei masculino Imagem: Divulgação/FIVB

17/03/2023 10h51

O Brasil não terá vida fácil em busca das vagas em Paris a partir dos Pré-Olímpicos de Vôlei. O sorteio das chaves aconteceu nesta sexta-feira (17), na Suíça, e o time masculino receberá Itália, Irã e Cuba no Rio, enquanto o feminino vai ao Japão para encarar um grupo que também tem a Turquia.

No total, são oito equipes em cada um dos três grupos, com as duas primeiras se classificando para as Olimpíadas de Paris. No total, serão seis times classificados no masculino e seis no feminino, se juntando à França, dona da casa. Outras cinco vagas em cada naipe serão distribuídas a partir do ranking mundial, ao fim da fase de classificação da Liga das Nações de 2024. Terá prioridade o melhor time de cada continente que ainda não tiver se classificado.

No masculino o Brasil será sede de um dos grupos, jogando no Maracanãzinho, no Rio. Por isso, foi cabeça de chave. Medalhista de bronze no Mundial do ano passado e quarto colocado em Tóquio, terá pela frente a Itália, atual campeã mundial, Cuba, do craque Lopez, destaque da Superliga brasileira, e o Irã, sétimo colocado da última Liga das Nações. Também estão na chave Ucrânia, Alemanha, República Checa e Qatar.

No feminino, a seleção brasileira vai ao Japão para enfrentar as donas da casa, a Turquia, semifinalista das quatro edições da Liga das Nações, e a Bélgica, que corre por fora assim como Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru. As japonesas ficaram a um passo de eliminar o Brasil no Mundial do ano passado, abrindo 2 a 0 e levando uma virada histórica e apertada pelas quartas de final. O mesmo duelo também levou o Brasil à semifinal da Liga das Nações no ano passado.

Entre as mulheres, a seleção brasileira é a atual terceira colocada do ranking mundial, enquanto a Colômbia é 19ª, a Argentina a 22ª e, o Peru, 26º. Se nenhum dos quatro se classificar pelo Pré-Olímpico, a América do Sul terá uma vaga pelo ranking em meados de 2024 e, dada a vantagem do time brasileiro, a vaga não vai escapar. José Roberto Guimarães, porém, não trabalha com a hipótese de a classificação não vir na quadra.

No masculino, o Brasil é quarto e a, a Argentina, oitava. Os argentinos terão um grupo bem acessível para chegar à Olimpíada, jogando contra China, Polônia, Holanda e Canadá, especialmente. Assim, caso não consiga a vaga no Maracanãzinho, o Brasil pode depender de permanecer entre os melhores do ranking mundial para chegar a Paris. Pelo novo formato, o ranking é atualizado a cada jogo, com as equipes ganhando ou perdendo pontos a partir dos resultados contra equipes mais fortes ou mais fracas, em modelo semelhante ao ranking da Fifa.