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Bia Ferreira vai à final do Mundial de Boxe pela 3ª vez seguida
Principal nome do boxe 'olímpico' do Brasil na atualidade, Bia Ferreira está, pela terceira vez seguida, na final do Campeonato Mundial Feminino de Boxe. Nesta quinta-feira (23), ela venceu por decisão unânime dos árbitros a sul-coreana Oh Yeonji e se classificou para disputar o ouro da categoria até 60kg contra Angie Paola Valdez, da Colômbia, no domingo (26).
Número 1 do ranking mundial, Bia venceu suas três lutas no Mundial por decisão unânime dos árbitros, atropelando primeiro a australiana Danielle Scanlon e, depois, a japonesa Tagachi Ayaka.
Sua rival na final, Valdez é a grande revelação do Mundial. Sem grande experiência internacional, atropelou logo na estreia a segunda do ranking mundial, a taiwanesa Shih-Yi Wu, e chegou à decisão do peso leve com quatro vitórias por unanimidade.
A brasileira, por sua vez, está em sua quarta final de grandes competições. Foi campeã do Mundial de 2019, prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e repetiu a segunda colocação no Mundial do ano passado.
A competição em Nova Dheli, na Índia, está sendo boicotada por diversos países ocidentais, que discordam da participação de equipes da Rússia e de Belarus. Por conta do boicote, o Mundial não conta com a norte-americana Rashida Ellis, campeã mundial sobre Bia em 2022, e com a irlandesa Kellie Harrington, campeã olímpica em 2021.
Também Donjeta Sadiku, do Kosovo, bronze em 2022, está fora. No caso dela, porque a Índia não reconhece o Kosovo como nação independente. Assim, das cinco primeiras do ranking mundial, só Bia e Wu foram à competição.
O Brasil também ganhou medalha com Bárbara Santos, na categoria para atletas de até 70kg, que não é olímpica. Bárbara venceu duas lutas, contra uma sérvia e uma lutadora do Cazaquistão, mas perdeu para Scott Kaye Frances na semifinal. Como não há disputa de terceiro lugar, a brasileira conquistou o bronze, o primeiro da sua carreira.
Nos Jogos Olímpicos, serão disputadas as categorias até 50kg, até 54kg, até 57kg, até 60kg, até 66kg e até 75kg. Bárbara precisaria se encaixar nesta última para tentar chegar a Paris. Nela, a titular do Brasil é Viviane Pereira, que foi ao Mundial como terceira cabeça de chave e perdeu na estreia.
A Federação Internacional de Boxe Amador (IBA), que organiza o Mundial, está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e não vai organizar a competição de boxe dos Jogos de Paris, nem o processo de classificação. As duas entidades estão em pé de guerra.
O COI anunciou um calendário de eventos pré-olímpicos, mas a IBA avisou que vai punir árbitros e delegados que trabalharem nessas competições e nas Olimpíadas em si. A entidade também tem pressionado atletas a recusarem o torneio olímpico.
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