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CBV pode perder R$ 5 milhões por permitir a Wallace jogar final
O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) discute quais punições serão aplicadas pelo órgão após Wallace participar da final da Superliga Masculina de Vôlei em plena vigência da suspensão de 90 dias aplicada a ele. O oposto foi o escolhido pelo time do Sada/Cruzeiro para marcar o ponto do título.
Wallace entrou em quadra autorizado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que alegou que uma câmara arbitral privada, a CBMA, entendeu que, até que fosse julgada a legalidade da suspensão imposta pelo CECOB, ele poderia atuar. Exatamente como supostamente havia determinado o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em decisão que nunca foi publicada.
Para o CECOB, nada disso importa. O órgão entende que tem jurisdição para punir um atleta tirando-o de competições e que Wallace, o Sada/Cruzeiro e a CBV descumpriram a decisão quando o oposto entrou em quadra.
Para a CBV, a punição discutida é determinar a suspensão, por seis meses, dos recursos que são repassados pelo COB à confederação. Seriam quase R$ 5 milhões a menos para os cofres do vôlei, metade dos R$ 9,8 milhões previstos para 2023.
Wallace deve receber como punição a proibição perpétua de defender a seleção brasileira de vôlei. Por mais que, publicamente, diga que está aposentado da seleção, ao Conselho de Ética ele disse que tem o sonho de disputar os Jogos Olímpicos de Paris.
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