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Fernando Scheffer nada mal a semi e fica fora da final dos 200m livre

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Fernando Scheffer nadou mal as semifinais do Mundial de Natação de Fukuoka (Japão), nesta segunda-feira (24), e passou longe de se classificar à final. Terminou em 16º e último lugar da semi, a mais de um segundo e meio de avançar.

É um desempenho que preocupa porque a natação brasileira tem, atualmente, poucos atletas com condições de chegar a finais e disputar medalhas, e Scheffer é um deles. Ele havia passado em nono lugar das eliminatórias, com 1min46s45, mas piorou quase um segundo na semifinal, para 1min47s35.

Ele era a grande esperança do Brasil neste segundo dia de Mundial, que pela manhã teve Beatriz Dizotti batendo o recorde nacional dos 1.500m: 16min01s95. Ela se classificou em oitavo à final que será amanhã (25). Viviane Jugblut, que no ano passado foi finalista da prova, desta vez terminou em uma modesta 21ª colocação, a meio minuto de se classificar.

O país foi ao Mundial com uma delegação grande, para contemplar todos os revezamentos, e segue vendo a maior parte dos seus nadadores fazerem marcas muito distantes das suas melhores.

Nesta segunda, Julia Góes foi só 36ª nas eliminatórias dos 100m costas (1min02s87), enquanto Guilherme Basseto ficou em 23º na prova masculina (54s45). Jhennifer Conceição terminou em 31º dos 100m peito (1min08s79). Todos ficaram muito distantes de suas melhores marcas. Jhennifer, por exemplo, tem mais de 40 desempenhos melhores na carreira.

Dia da China no Japão

Depois de um primeiro dia dominado pelos australianos, essa segunda etapa foi de festa chinesa. Na ausência do britânico Adam Peaty, afastado da natação para cuidar da saúde mental, Halyang Qin venceu os 100m peito masculino com 57s69, recorde asiático. O pódio teve quatro atletas, e nenhum com bronze, porque três empataram em segundo lugar: Nicolo Martinenghi (Itália), Arno Kamminga (Holanda) e Nic Fink (EUA).

Na sequência, Yufei Zhang domingou os 100m borboleta feminino. A chinesa venceu com 56s12 e foi acompanhada no pódio por uma canadense, Margaret MacNeil, e uma norte-americana, Torri Huske.

Depois, quem brilhou foi o bigodudo Thomas Ceccon. O italiano liderou a semifinal dos 100m costas, em que é recordista mundial, e logo voltou para a água para vencer os 50m borboleta, em uma prova que não tinha nem Nicholas Santos (aposentado), nem o recordista mundial Andrii Govorov (eliminado nas eliminatórias), nem o astro Caeleb Dressel (que só recentemente voltou de um afastamento). Diogo Ribeiro ganhou a prata para Portugal, em uma conquista do técnico brasileiro Alberto Silva, o Albertinho.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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