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Vasco e Botafogo voltam, e NBB terá recorde de clubes após perder chancela

A retirada da chancela do NBB como campeonato brasileiro de basquete por parte da Confederação Brasileira de Basquete não enfraqueceu a competição como gostaria a CBB. Pelo contrário. A edição 16 do NBB, da temporada 2023/2024, será a maior da história, com a participação de 19 clubes, dois a mais do que no ano anterior.

A Liga Nacional de Basquete (LNB) confirmou na noite desta quarta-feira (9) que aceitou o retorno de três franqueados que estavam com as atividades suspensas: o Mogi Basquete, o Vasco da Gama e o Botafogo.

Por outro lado, o Rio Claro não conseguiu financiamento e abriu mão de disputar a próxima edição do NBB, mesma situação do Universo, que já foi potência, e pretende voltar na próxima temporada com uma equipe em Niterói (RJ). Já o Brasília, que teve diversos problemas financeiros ao longo dos últimos meses, continua na competição. No total, estarão representados sete estados (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba) e o Distrito Federal.

Quem está de volta

O Vasco, que jogou entre 2016 e 2019 e é dono de uma licença, voltou ao basquete tendo como coordenador o ex-jogador Gegê. O dinheiro virá de empresas ligadas ao setor de apostas, conforme foi divulgado em evento para a imprensa. A ideia é brigar no meio da tabela na primeira temporada.

O Botafogo, que jogou de 2017 a 2020 e chegou a ser quarto colocado no seu segundo NBB, também está de volta. No passado, o basquete foi escanteado pela diretoria do clube, que priorizava o futebol por causa da crise financeira. Agora que o futebol foi transformado em SAF, o basquete voltou a ser um dos principais focos do clube social.

Licenciado na última temporada, o Mogi, que já foi finalista e é um dos times mais tradicionais da liga, também apresentou sua inscrição e as garantias financeiras. A equipe já está jogando o Campeonato Paulista e trouxe de volta o ídolo Shamell.

NBB x Brasileiro

A CBB procurou todos os clubes do NBB convidando-os a deixar a liga e disputar o Campeonato Brasileiro que a confederação promete anunciar nos próximos dias, promovido pela agência Dream Factory. Praticamente todas as equipes recusaram o flerte, mas há possibilidade de ao menos dois clubes participarem do arbitral e ouvirem a proposta. Os fraqueados Universo/Niterói e Rio Claro e o Praia Clube, de Uberlândia, que tem planos de entrar na próxima temporada, também não devem topar jogar o torneio da CBB.

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Assim, a expectativa é que o Brasileiro "oficial" conte com as mesmas equipes que já vinham jogando a competição da CBB, incluindo o tradicional Olympico de Belo Horizonte (campeão na temporada passada com a camsa do Cruzeiro), o Araraquara (time agora gerido por Nezinho) e o Osasco (único que joga o Campeonato Paulista e não está no NBB).

Participantes da edição passada do Brasileiro, a Liga Sorocabana, o Basquete Santos e o Basquete Pinda (de Pindamonhangaba) estão na segunda divisão do Paulista.

Assim, jogam o NBB: Botafogo, Mogi Basquete, R10 Score/Vasco da Gama, Bauru Basket, BRB/Brasília, Caxias do Sul, Coop São José, Cerrado Basquete, Corinthians, Flamengo, Fortaleza/Basquete Cearense, Minas Tênis Clube, Pato Basquete, Paulistano, Pinheiros, Sesi/Franca, São Paulo, União Corinthians e Unifacisa. Com os dois paulistas, os três cariocas e o Fortaleza, são seis times "de camisa".

O torneio terá como novidade que 16 equipes, e não mais 12, vão jogar as oitavas de final. Só três serão eliminados ao fim dos dois turnos. Nas últimas temporadas, os quatro melhores da fase de classificação avançavam direto às quartas de final.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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