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Rebeca, Flávia, Jade e Nory vão ao pódio em Paris em escala para o Mundial

O Brasil ganhou cinco medalhas na etapa da Paris da World Challenger Cup, na última competição da equipe brasileira antes do Mundial da Antuérpia, que começa daqui a duas semanasna Bélgica. Rebeca Andrade faturou a prata nas paralelas assimétricas, Flávia Saraiva o bronze na trave, Jade Barbosa a prata no solo, e, na barra fixa, Arthur Nory foi prata e Bernardo Miranda, bronze.

Depois de liderar a fase classificatória das paralelas, ontem, Rebeca fez uma boa apresentação neste domingo, executando pela primeira vez em competição uma saída com Fabrichnova, um duplo mortal com dupla pirueta, mas os juízes pesaram a nota dela para baixo. A brasileira tirou 14,600, exatamente um 0,1 a menos do que Melaine de Jesus, estrela da ginástica francesa, que competia em casa e ficou com a medalha de ouro.

Ainda assim, essa nota daria à brasileira o quarto lugar no Mundial do ano passado, por exemplo. Se fizer a série limpa, Rebeca tem grandes chances de estar no pódio na Antuérpia nesta prova também.

Na trave, a sensação para a torcida brasileira é que Flávia Saraiva também foi prejudicada. Ela fez uma série sem nenhum erro aparente, e mesmo assim teve 2,050 pontos de desconto de execução. Terminou em terceiro, com 13,450, atrás da também francesa Marine Boyer, que levou o ouro com 13,500, e da argelina de origem francesa Kaylia Nemour, prata com a mesma nota.

Nemour, uma adolescente de 16 anos que este ano passou a defender a Argélia, também ganhou o bronze nas paralelas, apesar de uma queda. Flavinha também estava nessa final, e terminou em sexto, com nota 13,600, que deve ser muito útil para o plano de classificar o Brasil às Olimpíadas pelo Mundial e, depois, tentar brigar por uma inédita medalha por equipes.

No solo, mesmo filme: Brasil atrás da França. Ouro para Melaine, prata para Jade Barbosa, que tirou nota 13,400, dois décimos abaixo da dona da casa. Flávia Saraiva terminou em quarto, com 13,200, atrás também da mexicana Alexa Moreno, que foi bronze com 13,300. Um pisão fora da área de competição tirou 0,2 da brasileira, que poderia ter sido prata.

Homens ganham uma prata e um bronze

No masculino, as medalhas vieram na última prova, a barra fixa, especialidade de Nory, que ganhou a prata com uma apresentação regular, de 14,350 pontos. E ele teve a companhia no pódio do também brasileiro Bernardo Miranda, que faturou o bronze, com 13,900, logo na primeira etapa de Copa do Mundo da carreira.

Bernardo também havia ido bem nas paralelas, terminando no quarto lugar, com nota 14,500, o que seria, de longe, a melhor nota do país no Mundial do ano passado, por exemplo. Mas esses resultados não mudam o fato de que ele não está na equipe que vai ao Mundial, que será formada por Nory, Arthur Zanetti, Diogo Soares, Yuri Guimarães e Tomás Florencio.

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Mais cedo neste domingo em Paris, Arthur Nory foi quinto no solo, com 14,200, e repetiu a classificação no salto, com 14,125 de média. No cavalo com alças, Diogo Soares não repetiu a boa apresentação de ontem e foi sexto com 13,900.

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