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Equipe masculina faz apresentação segura e aguarda por vaga olímpica

A equipe do Brasil de ginástica artística masculina passará um dia e meio ansiosa para saber se estará nos Jogos Olímpicos de Paris. A parte dela foi feita com uma apresentação sem muitas grandes falhas, mas também sem brilho, neste sábado (30), na abertura do Mundial na Antuérpia (Bélgica).

Desfalcada de Caio Souza, seu ginasta mais completo (e, portanto, quem mais contribui com notas para a equipe), e de Arthur Zanetti, o Brasil praticamente repetiu a nota do ano passado, quando foi sétimo da fase de classificação.

Agora, precisa terminar entre os 12 primeiros para poder levar um time completo, com cinco ginastas, a Paris. Se falhar, só poderá classificar ginastas individualmente, e o caminho é bem mais difícil.

Neste sábado, o time com Arthur Nory, Diogo Soares, Patrick Sampaio, Bernardo Miranda e Yuri Guimarães fez uma apresentação segura. Somou 245,295 pontos, somente 0,1 abaixo do ano passado. Uma queda de Diogo Soares no solo tiro um ponto da equipe.

Quatro equipes estavam na mesma subdivisão e o Brasil chegou ao último aparelho em quarto, atrás do Cazaquistão. Mas foi muito bem no salto, passou os asiáticos e terminou atrás da potência Grã-Bretanha e da Turquia, uma das concorrentes diretas à vaga olímpica. Em 2022, os turcos ficaram em 11º.

Depois, na segunda subdivisão, uma demonstração de como a disputa será ponto a ponto. A Ucrânia passou o Brasil por 0,166, mas a Bélgica e Israel ficaram para trás por 0,2 e 0,266, somente, respectivamente. Os belgas precisavam de um salto de 13,700 para pular à frente, mas os dois últimos atletas da casa a se apresentarem tiveram quedas, para sorte do Brasil.

Serão, no total, seis subdivisões masculinas, e as vagas em finais por aparelhos são muito improváveis. Arthur Nory é o único ainda na zona de classificação, na barra fixa, mas a nota de 14,133 não o colocaria na final do ano passado, por exemplo.

No individual geral, que também classifica para a Olimpíada quem não tiver vaga por equipes, Diogo Soares era o 12º após duas subdivisões, com 81,064. Ele corre sério risco de não pegar vaga na final, após ter perdido 1,2 pontos na comparação com o ano passado.

Reportagem

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