Brasil encerra tabu de 56 anos e volta a ser ouro na esgrima do Pan
O Brasil encerrou hoje um tabu de 56 longos anos na esgrima. Mais de meio século depois, voltou ao alto do pódio dos Jogos Pan-Americanos. O feito veio com a equipe feminina de espada, que venceu o Canadá por 45 a 40.
O único ouro do Brasil na esgrima havia sido conquistado em Winninpeg-1967, por Arthur Ribeiro. Mas o feito de Nathalie Moellhausen, Victoria Vizeu e Amanda Simeão, hoje, vai além. O Brasil nunca nem havia chegado a uma final feminina. Na primeira vez que isso aconteceu, veio o ouro.
Na competição por equipes na espada, cada uma das três esgrimistas do time joga contra cada uma das rivais, em confrontos de dois minutos. Os pontos vão sendo somados, e ganhar quem fizer 45 primeiro. O Brasil abriu o dia vencendo a Colômbia, por 45 a 34, pelas quartas de final, e chegou à final com um triunfo sobre a Venezuela, por 45 a 35.
O Pan não vale pontos para o ranking olímpico, e o Brasil está em situação classificada para conseguir a vaga olímpica por equipes na espada. Vão a Paris as quatro melhores do mundo, e a melhor de cada continente abaixo disso. Hoje, os EUA estão em quinto. Ainda que as americanas entre no top4, o país seguinte no ranking é o Canadá, em 13º. O Brasil é 21º.
Com esse ouro, o Brasil fecha o Pan com cinco medalhas na esgrima. Foi bronze com Alexandre Camargo (espada), Mariana Pistoia (florete), Guilherme Toldo (florete) e com a equipe masculina de florete. Havia a expectativa que Nathalie, no melhor ano da carreira, ganhasse o ouro individual, mas ele só veio por equipes.
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