Reforço do Fla no basquete, Lucas Mariano é suspenso até junho de 2025
Já acertado para defender o Flamengo a partir de fevereiro de 2024, Lucas Mariano vai demorar a poder estrear pela equipe rubro-negra de basquete. O pivô foi novamente julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) e ficará suspenso até junho de 2025. A tendência é que o contrato, assim, seja invalidado.
O jogador, quando ainda defendia o Sesi/Franca, no NBB do ano passado, testou positivo para os diuréticos furosemida e hidroclorotiazida e o inibidor de apetite sibutramina. Lucão é conhecido pelo corpanzil.
O teste aconteceu ainda em janeiro, em um jogo entre São Paulo e Franca, times que se reencontrariam na final do NBB. Foram mais de cinco meses entre o resultado analítico adverso (o "positivo" para uma substância proibida) e a suspensão provisória. No período, o pivô foi determinante para o Franca ganhar três títulos de peso: o Super 8, a BLCA (Champions League America) e o NBB.
Em um primeiro julgamento, ele pegou uma pena branda, até fevereiro de 2024. Foi nesse contexto que o Flamengo contratou o jogador, que chegaria para ser titular da equipe, e torná-la ainda mais favorita aos principais títulos da temporada. Lucão só não foi anunciado porque o Fla anunciava o fim da suspensão.
A procuradoria do TJD-AD, porém, recorreu da pena branda, Lucas Mariano voltou a julgamento na semana passada, agora pelo Pleno do TJD-AD, que entendeu que o grau de culpa dele foi considerado alto — ou seja, foi afastada a hipótese de uma contaminação involuntária.
O Olhar Olímpico apurou que Lucas Mariano alegou que consumiu um produto para emagrecimento sem indicação médica e sem checar se era composto por substâncias proibidas. Por isso, ele foi suspenso até 28 de junho de 2025.
A punição, de dois anos, começa a contar do momento em que ele começou a cumprir a suspensão provisória, ao fim do NBB. Como contou a coluna, Lucas Mariano chegou a receber uma oferta de acordo, para cumprir 14 meses de gancho e não topou. Preferiu o julgamento, que acabou tirando-o de atividade por 24 meses.
Lucas Mariano estava na lista de pré-convocados do técnico Gustavo di Conti para a Copa do Mundo de Basquete, e fez falta para o time, que ficou dependente de Cristiano Felício como único pivô de força. Aos 29 anos, Lucão vinha há seis temporadas com média de mais de 15 pontos por jogo no NBB. Nos playoffs, marcou mais de 250 pontos no total para ajudar o Franca a chegar ao título.
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