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CBV ainda busca entender o que poderá fazer o 13º jogador nas Olimpíadas

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) estão em contato com os organizadores das Olimpíadas de Paris, que começa daqui a seis meses, para entender como vai funcionar a possibilidade de inscrição de um 13º jogador, que poderá substituir um dos 12 que vier a se machucar ou ser acometido por doença.

A novidade foi apresentada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) no início do mês, mas sem grande detalhamento. A escolha desse 13º atleta por parte das comissões técnicas vai depender de como eles poderão ser utilizados.

No vôlei, cada time pode levar 12 atletas aos Jogos Olímpicos, o que não permite nem a presença de dois atletas por posição, já que uma equipe de vôlei tem sete jogadores (um líbero, um levantador, dois ponteiros, um oposto e dois centrais).

A CBV já sabe que as novas credenciais serão da sigla "AP", diferente da "AA", de atleta. Isso significa que o 13º inscrito não poderá ficar na Vila Olímpica, por exemplo. É a mesma situação dos reservas do hipismo, por exemplo, que são convocados, vão à cidade da competição, mas só se tornam "atletas olímpicos" de fato, entrando na Vila Olímpica e competindo, no caso de lesão em um conjunto titular.

A dúvida no vôlei é: quais as circunstâncias necessárias para uma troca? Se um dos 12 se machucar na primeira fase ele pode ser substituído de imediato? A troca seria só ao fim dos grupos? Ou ela poderia ocorrer até a véspera da final, por exemplo? São essas respostas que estão sendo buscadas junto ao COI e à FIVB.

O Brasil já está classificado para as Olimpíadas tanto no masculino, que terá Bernardinho como treinador, quanto no feminino. A preparação será curta para as duas equipes, que jogarão a VNL entre meados e maio e o fim de junho, antes das Olimpíadas.

Reportagem

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