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Newsletter: Lista de candidatos a medalha em Paris não está fechada

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Ginástica artística, ginástica rítmica, atletismo, natação, skate, tiro com arco, judô, vôlei de praia... o fim de semana de Páscoa foi uma delícia para quem gosta de esporte olímpico. E mostrou que a lista de candidatos a medalha em Paris não está fechada.

Dois exemplos:

Jade Barbosa

Estreou sua nova série de solo com uma medalha de ouro inédita em Copa do Mundo para ela, aos 32 anos. E fez isso recebendo uma nota que, no Mundial, valeria o quarto lugar.

Ponderando a margem de melhora e a boa vontade dos juízes da Copa, passa a sonhar com medalha em uma prova que tem duas foras de série (Rebeca e Biles) e disputa em tese aberta pelo outro lugar do pódio.

Guilherme Caribé

Ainda não tem uma grande apresentação defendendo o Brasil. Mas, pela Universidade do Tennessee, ele foi prata nas 100 jardas livre na NCAA, com 40s55.

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O pacote todo é muito bom: recorde brasileiro em jardas, superando os 40s90 que Cesar Cielo fez no auge da carreira, e 5º lugar no ranking de melhores de todos os tempos em jardas. Dos 6 melhores da história, cinco estavam na prova em que Caribé foi prata, mesmo sendo o mais jovem deles, em primeiro ano na NCAA. Já publicamos um perfil dele.

Tem também os que já eram candidatos, e deixaram boa impressão:

Hugo Calderano deu a volta por cima da má fase. Venceu o francês sensação Felix Lebrun e o atual bicampeão mundial Fan Zhendong, chinês, e conquistou a prata no WTT Champions na Coreia do Sul. Em torneio que só reunia a elite do tênis de mesa, mostrou que pode se colocar entre os melhores deles, mesmo sem partir como cabeça de chave. Em Paris, terá que ser assim.

Rafael Silva, que já é dono de duas medalhas olímpicas no judô, vai competir por uma terceira. Venceu o sétimo do mundo, perdeu de Teddy Riner nas punições, e terminou em quinto no Grand Slam de Antalya, voltando a disputar uma medalha em Grand Slam após mais de um ano. Bronze no Mundial passado, sabe crescer na hora certa.

Alison dos Santos, o Piu, abriu a temporada vencendo o Pepsi Relays nos EUA, nos 400m rasos. O tempo não foi espetacular, mas veio acompanhado de uma declaração, divulgada pela CBAt, de que ele pretende correr o 4x400m na Olimpíada se a equipe se classificar à final. Já falamos da importância dessa equipe, e por que ele não pode correr eliminatórias.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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