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Pega no doping no Quênia, esposa de Danielzinho será julgada no Brasil

Esteróides Anabolizantes Androgênicos (EAA), Pregnanediol, Androsterona, Androstano, Etiocolanolona, Androstanediol, Etiocolanolona, Epitestosterona e Testosterona.

Esta é a lista de substâncias proibidas, de dois grupos diferentes, encontradas em exame antidoping feito em janeiro pro Graziele Zarri, fundista brasileira, esposa do recordista sul-americano Daniel do Nascimento.

Ela foi flagrada em exame conduzido pela Agência Antidopagem do Quênia (ADAK), que a suspendeu provisoriamente na semana retrasada. Grazi havia estreado em maratonas no fim do ano passado, passando a meia em Valência abaixo do recorde brasileiro, mas baixando muito de ritmo depois. No mês passado, ganhou os 5km na Maratona do Rio.

De acordo com a ADAK, o caso foi encaminhado à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que deverá encaminhá-lo à procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), para que ela seja julgada no Brasil. A suspensão dela já aparece em lista divulgada pela ABCD.

Em uma defesa prévia, segundo o órgão queniano, Grazi alegou que consumiu um suplemento alimentar suspeito de estar contaminado com as substâncias encontradas em seu organismo.

Grazi e Danielzinho moram e treinam juntos no Quênia, país que vive um escândalo de doping, com inúmeros casos atingindo a enorme elite do país em provas não só de fundo. Das 24 suspensões provisórias em vigor pela World Athletics, dez são de quenianos. Além disso, das últimas 15 suspensões aplicadas, 11 foram para atletas daquele país.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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