Red Bull mantém pintura intacta, mas vem com "chifres" em novo carro
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Com a missão de entrar de vez na luta pelo título, a Red Bull lançou nesta quarta-feira seu carro para a temporada 2020 da Fórmula 1, divulgando apenas imagens na internet pela manhã, e logo depois colocou o RB16 na pista em Silverstone, para um teste simples que checa os sistemas do carro antes da primeira sessão de testes coletivos, marcada só para a semana que vem, na Espanha.
O time vai contar com a mesma dupla que terminou o ano passado: Max Verstappen, que recentemente anunciou a extensão de seu contrato até o final de 2023 com a Red Bull e foi o primeiro a andar no novo carro, e Alex Albon, que estreou em 2019 e foi alçado da Toro Rosso, equipe B da Red Bull, ao time principal na metade da temporada. O tailandês agradou e permaneceu no time.
Na imagem de lançamento, o detalhe que chama a atenção são as duas aletas colocadas próximas às rodas dianteiras do carro, na parte central, para canalizar o ar naquela região, que é fundamental para o equilíbrio e pressão aerodinâmica do projeto como um todo. Mas a pintura permaneceu a mesma. No lançamento, inclusive, a equipe apontou que "as pinturas são feitas para durar."
O que mudou, contudo, foi o capacete de Max Verstappen, que será menos laranja e mais branco nesta temporada:
Existe a expectativa de evolução da Red Bull no segundo ano da parceria da equipe com a Honda. As dúvidas a respeito da arriscada decisão de trocar a Renault pelos japoneses, que tiveram dificuldades desde que retornaram à F-1 em 2015, ficaram pelo caminho ano passado, em que o plano era acelerar o desenvolvimento mesmo que isso significasse usar mais motores e, com isso, ter mais punições (uma vez que o regulamento prevê o uso de três motores por ano por piloto). Mas os números do motor Honda no final da temporada se aproximaram significativamente de Mercedes e Ferrari, e Verstappen foi o único piloto que obteve três pódios nas três últimas corridas, o que lhe deu a terceira colocação no mundial.
Além da evolução do motor em si, o segundo ano da parceria dá à Red Bull a possibilidade de integrar melhor o carro com o motor, grande motivo pelo qual eles decidiram acabar com a parceria com a Renault, que dá prioridade a sua equipe de fábrica.
Sobre o carro, o consultor Helmut Marko disse antes do lançamento que o projeto estava adiantado em duas semanas e tinha "um grande conceito". Ele também afirmou que, no segundo ano da parceria com a Honda, o time "não tem mais desculpas" para não estar na disputa pelo título.
A Red Bull foi campeã pela última vez em 2013, antes da adoção do atual motor V6 híbrido turbo, e na época em que os motores, V8, tinham o desenvolvimento congelado. Com isso, a aerodinâmica era mais importante do que hoje. Foi após essa mudança, em 2014, que teve início o domínio da Mercedes, que ganhou todos os campeonatos desde então. A aposta do time de Verstappen e Albon pela Honda visa justamente atuar como uma equipe de fábrica, a exemplo de Mercedes e Ferrari, para lutar por títulos em uma Fórmula 1 em que o motor voltou a ser peça fundamental da performance.
Confira as datas dos lançamentos dos carros de 2020 da F-1:
12.02 Red Bull e Renault
13.02 McLaren
14.02 Alpha Tauri e Mercedes
17.02 Racing Point e Williams
19.02 Alfa Romeo e Haas
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