Chefe da Red Bull revela que Verstappen foi "obrigado" a renovar contrato
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Para quem se surpreendeu com a renovação do contrato de Max Verstappen com a Red Bull, anunciada logo no começo de 2020, a explicação do que se passou está logo no primeiro episódio da segunda temporada de Dirigir Para Viver, série da Netflix que mostra os bastidores da Fórmula 1 e que tem estreia marcada para dia 28 de fevereiro. A coluna Pole Position teve acesso a dois episódios durante a premiere realizada em Londres, Inglaterra.
O contrato do holandês de 22 anos termina só no final deste ano e por isso a renovação surpreendeu, uma vez que vagas que podem interessar potencialmente a Verstappen para o ano que vem não estão fechadas. É o caso dos dois cockpits da Mercedes, ainda que Lewis Hamilton esteja negociando sua renovação, e da vaga de Sebastian Vettel na Ferrari. A expectativa era de que o holandês pelo menos esperaria mais tempo para avaliar a situação do mercado antes de decidir ou não pela renovação com seu time.
À Netflix, o chefe da Red Bull, Christian Horner, afirmou que o contrato atual de Verstappen previa que, caso o holandês terminasse o campeonato de 2019 entre os três primeiros colocados, a renovação seria automática. A declaração foi dada dentro do contexto do seriado de mostrar a importância que Verstappen tem para o projeto da Red Bull na Fórmula 1. Piloto do time desde maio de 2016, ele foi promovido da Toro Rosso logo na quinta corrida daquela temporada e venceu seu primeiro GP por um time grande, na Espanha. De lá para cá, foram outras sete vitórias com um carro que não tem sido o melhor do grid desde 2013.
Curiosamente, Verstappen era o quarto colocado no campeonato até a penúltima etapa da temporada, o GP do Brasil, quando seu rival direto pelo terceiro posto, Charles Leclerc, não pontuou após chocar-se com o próprio companheiro de Ferrari, Sebastian Vettel, enquanto Verstappen venceu a corrida e marcou 25 pontos a mais que o ferrarista. Na última prova, disputada em Abu Dhabi, Leclerc tinha a chance de reverter o quadro, mas chegou em quarto lugar, enquanto Verstappen foi o terceiro. O monegasco terminou 14 pontos atrás.
Cláusulas como a de Verstappen são comuns na Fórmula 1, embora raramente sejam reveladas publicamente. Durante a última temporada, por exemplo, correu nos bastidores o boato de que Sebastian Vettel estaria liberado de seu contrato com a Ferrari caso a Scuderia não fosse primeira ou segunda no mundial de equipes, e por isso estaria mantendo contato com sua ex-equipe, a Red Bull, justamente o time que acabou chegando em terceiro lugar na tabela.
Verstappen acabou renovando seu contrato por três anos, até o final de 2023, algo que também surpreendeu muitos no paddock. Não seria de duvidar, no entanto, que o novo acordo também tenha cláusulas de performance no mesmo formato do anterior.
Após mais de dois meses fora das pistas, Verstappen e os demais pilotos voltam à pista a partir desta quarta-feira para os testes coletivos da Fórmula 1, que serão realizados no Circuito da Catalunha, em Barcelona. Serão feitas duas baterias de três dias cada antes do início da temporada, que será no GP da Austrália, dia 15 de março.
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