F1 não terá público na estreia na Áustria apesar de decisão do governo
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A Fórmula 1 vai começar sua temporada com duas corridas na Áustria, nos dias 5 e 12 de julho, sem a presença do público. A confirmação veio do consultor da Red Bull, Helmut Marko, personagem importante para que o campeonato seja iniciado no circuito que é de propriedade da fabricante de bebidas energéticas. Havia um rumor de que o governo austríaco tinha liberado a presença de 500 espectadores, mas isso não foi confirmado.
A possibilidade de que a corrida acontecesse com uma pequena porção de público surgiu depois o Ministério da Saúde austríaco liberou a presença de, no máximo, 500 pessoas em eventos "que tenham assentos marcados e sejam realizados em ambiente aberto" a partir de 1º de julho.
Embora o UOL Esporte tenha apurado que a possibilidade de contar com público chegou a ser defendida pela Red Bull nas últimas semanas, a ideia foi abandonada porque significaria que mais pessoas estariam envolvidas com o evento - além do público em si, seria necessário criar vagas de estacionamento e contratar mais seguranças.
Calendário será anunciado nesta semana
Por enquanto, apenas as duas provas austríacas estão confirmadas, mas é esperado que seja divulgado um calendário nesta semana. Muito provavelmente, ele só contará com etapas europeias inicialmente, enquanto a F1 negocia com os promotores e espera a evolução da pandemia em diferentes continentes.
O mais provável é que a categoria vá para a Hungria após as provas austríacas, e depois faça duas provas na Inglaterra, depois que o governo britânico oficialmente permitiu o retorno da F1 ao país em pronunciamento feito neste final de semana. Ainda há uma questão em relação às provas em Silverstone: a partir da próxima segunda-feira, todos os que chegarem no Reino Unido precisarão respeitar uma quarentena de duas semanas, mas a F1 busca entrar nas exceções a partir de julho.
Após as provas na Inglaterra, a F1 iria para Espanha, Bélgica e Itália, com as duas últimas provas mantendo suas datas originais. Essas oito provas garantiriam que o campeonato seja válido, uma vez que este é o número mínimo determinado pelas regras.
Mas a categoria precisa mais do que isso para ser mais viável economicamente: para evitar perdas com revisões dos contratos de TV, busca-se chegar a pelo menos 15 provas.
"Circo" isolado
Pelo menos o início da temporada de F1 será bastante diferente para diminuir o máximo possível a chance de contaminação. A categoria usará o que chama de "estações de isolamento", ou seja, as equipes e outros profissionais serão divididos em grupos de menos de 10 pessoas, com as quais conviverão durante as provas. Todos serão testados a cada dois dias e, caso haja algum teste positivo, este grupo será isolado e terá de ser substituído.
Os profissionais também usarão aplicativos para rastrear com quem cada um entrou em contato, a fim de localizar possíveis contágios. Eles viajarão juntos em voos fretados e ficarão isolados em hoteis entre uma prova e outra, pelo menos nas primeiras etapas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.