GP da Estíria: Datas, horários e tudo sobre a corrida
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O nome é diferente, mas a segunda etapa da Fórmula 1 será um repeteco da primeira corrida da temporada, realizada no último domingo e vencida por Valtteri Bottas, da Mercedes: o GP da Estíria será realizado no mesmo circuito de Red Bull Ring, sem alterações na pista ou nos compostos de pneus.
Mas isso não significa que a corrida em si deva ser igual à prova de estreia do campeonato. O excesso de quebras marcou o GP do domingo, e inclusive a vencedora Mercedes teve problemas com vibrações na caixa de câmbio durante a prova, que contou com nove abandonos. É o maior número desde o primeiro GP de 2015. Então a segunda corrida deve ser um tira-teima em termos de confiabilidade e também para alguns pilotos que sofreram com o equilíbrio de seus carros e foram superados pelos companheiros, como Sebastian Vettel, na Ferrari, e Carlos Sainz, na McLaren.
A Ferrari, inclusive, já anunciou que antecipou as mudanças no carro que estavam previstas apenas para a terceira etapa. Segundo o time, pelo menos parte das novidades deve chegar a tempo dos primeiros treinos livres, nesta sexta-feira.
Como acompanhar o GP da Estíria:
Sexta-feira, 10 de julho
Treino livre 1, das 6h às 7h30: SporTV
Treino livre 2, das 10h às 11h30: SporTV2
Sábado, 11 de julho
Treino livre 3, das 7h às 8h: SporTV
Classificação, das 10h às 11h: SporTV
Domingo, 12 de julho
Corrida, a partir das 10h: Globo e BandNewsFM (transmissão começa às 9h30)
Circuito Red Bull Ring
Distância: 4.318km
Recorde em corrida: 1:06.957 (Kimi Räikkönen, Ferrari, 2018)
Número de voltas: 71
DRS - 3 zonas de ativação:
1ª detecção 160m antes da curva 1 e ativação 102m depois da curva 1
2ª detecção 40m antes da curva 3 e ativação 100m depois da curva 3
3ª detecção 120m antes da turva 10 e ativação 106 depois da curva 10
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Características do circuito Red Bull Ring
Zebras altas: É comum que os carros não cheguem inteiros ao final do GP da Áustria. Isso porque as zebras são altas nas saídas de curva e passar por cima delas significa muitas vezes perder parte da asa dianteira ou do assoalho do carro. Neste ano, algumas zebras estão mais baixas, mas haverá sensores para punir quem tentar ganhar vantagem ao sair da pista.
Pista com menor número de curvas do campeonato: São apenas 10 curvas oficiais, mas somente em sete oportunidades o piloto tem de usar o freio. Isso faz com que a curta pista da Áustria tenha menos curvas até mesmo que Monza, o que faz com que as classificações sejam bastante apertadas.
Freios no limite: Mesmo que o número em si de freadas seja pequeno, o fato das três mais fortes serem em seguida (curvas 1, 3 e 4) faz com que os freios trabalhem em altas temperaturas e se desgastem mais. A altitude também colabora para atrapalhar o arrefecimento.
Motor 'respira' menos: A mesma questão da altitude (que é semelhante à do circuito de Interlagos) faz com que a performance dos motores sofra, e costuma haver diferenças no rendimento de cada unidade de potência em relação ao que normalmente acontece na temporada
DRS mais potente: A combinação entre o fato de a pista ser uma das mais curtas do campeonato e as três zonas de ativação de DRS fazem com que a pista da Áustria seja uma daquelas nas quais o dispositivo mais faz diferença.
Curiosidades sobre o GP da Estíria
O GP da Estíria será oficialmente o 42º GP diferente na história da Fórmula 1, levando-se em consideração os títulos dados às provas. Ele deve se juntar aos GPs do Marrocos, em 1958, e de Pescara (na Itália), em 1957, entre aqueles que só tiveram uma edição, pois só está sendo realizado em 2020 por conta do coronavírus.
Será a primeira vez em 70 anos e mais de 1000 GPs na história que a F1 fará duas corridas seguidas em um mesmo circuito.
Apesar de ser o primeiro GP da Estíria, este será o GP de número 34, valendo pelo campeonato da F1, realizado na Áustria. O primeiro foi disputado em 1964 em um circuito que passava pela base aérea de Zeltweg, uma cidade vizinha. Na época, o circuito era chamado de Österreichring e recebeu a corrida até 1987, antes de ser encurtado e se tornar primeiro o A1 Ring e, mais recentemente Red Bull Ring. A prova estava fora do calendário desde 2003, mas voltou em 2014.
Charles Leclerc se tornou, ano passado, o primeiro piloto equipado com um motor que não o Mercedes a fazer a pole do Red Bull Ring. O circuito foi o palco da última pole de Felipe Massa, com a Williams, em 2014.
Desde que o circuito Red Bull Ring entrou no calendário, em 2014, o pole só venceu três vezes, com Hamilton em 2016 (única vitória do inglês no circuito) e Bottas em 2017 e na corrida do último domingo.
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