Perez testa positivo para coronavírus e está fora do GP da Grã-Bretanha
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O mexicano Sergio Perez testou positivo para coronavírus e está fora do GP da Grã-Bretanha. O piloto da Racing Point estava em isolamento depois que o teste feito antes do início das atividades para a quarta etapa do campeonato tinha tido resultado inconclusivo. Antes disso, ele tinha entrado em contato com um pequeno grupo de pessoas de sua equipe. Por conta disso, estas pessoas também estão em isolamento esperando o resultado de seus testes.
A equipe divulgou que o piloto está se sentindo bem e está seguindo as determinações das autoridades competentes.
Perez também deve perder o GP do Aniversário de 70 Anos da F1, que será realizado, também em Silverstone, dia 9 de agosto, uma que o governo britânico mudou nesta sexta-feira a extensão do período de isolamento para quem testar positivo no país. O prazo era de 7 dias e agora é de 10.
Em comunicado, a F1 divulgou que Perez "entrou em quarentena de acordo com as instruções das autoridades de saúde locais e vai continuar seguindo os procedimentos estabelecidos por estas autoridades. Com a ajuda dos organizadores locais do GP da Grã-Bretanha, as autoridades sanitárias locais e o delegado de covid da FIA, foi iniciada a operação de rastreamento em todos os contatos que as pessoas que estão em quarentena tiveram, Os procedimentos existem para que este incidente não tenha impacto maior no evento deste final de semana."
O procedimento neste caso é a substituição pelo piloto reserva. No caso da Racing Point, o time divide os reservas com a Mercedes, mas comenta-se que Nico Hulkenberg poderia ser o escolhido para substituir Perez. Os reservas oficiais são Esteban Gutierrez e Stoffel Vandoorne, que está envolvido com as etapas em sequência que a Fórmula E fará nas duas próximas semanas para encerrar seu campeonato e dificilmente seria chamado.
É a primeira vez que um piloto testa positivo durante a temporada. Com isso, Perez não esteve presente na coletiva de imprensa desta quinta-feira, no circuito de Silverstone. Os primeiros treinos livres serão realizados apenas nesta sexta-feira, a partir das 7h da manhã, pelo horário de Brasília.
A Fórmula 1 vem adotando um protocolo bastante rígido para conter possíveis transmissões de coronavírus: todos os profissionais passam por testes a cada cinco dias e só podem ter contato sem máscara e com proximidade menor do que 2m com pessoas que fazem parte de sua mini bolha. Além disso, todos têm de preencher um formulário diário listando com quem tiveram contato. Tudo para minimizar o contágio justamente em situações em que algum caso é positivo.
Já foram feitos quase 15 mil testes no total desde o início da temporada, e apenas dois foram positivos, na terceira corrida, na Hungria. Pelo menos uma das pessoas infectadas era local. Ambos foram imediatamente isolados.
Entre os GPs da Hungria e da Inglaterra, todos os profissionais da F1 voltaram a suas casas e a condição para retornarem à bolha do paddock era justamente passar por um teste antes do início das atividades do GP. A maioria dos testes foi conduzida entre segunda e terça-feira.
Mesmo antes do início da temporada, o CEO da F1, Chase Carey, deixou claro que o campeonato não seria interrompido no caso de algum piloto perder provas por estar infectado. A Fórmula 1 chegou a estar pronta para iniciar a temporada no GP da Austrália, em março, quando apenas medidas tímidas, como o uso de álcool gel, estavam sendo tomadas. Mas o caso positivo de um funcionário da McLaren ao mesmo tempo em que a OMS declarava situação de pandemia fez com que a prova fosse cancelada. O campeonato só teria início em julho, na Áustria.
A categoria cancelou várias provas devido à pandemia, preferindo fazer as corridas na Europa para minimizar os deslocamentos. O GP do Brasil esteve entre os cancelados devido à pandemia, juntamente das etapas dos Estados Unidos, México, Canadá, Azerbaijão, Japão, Singapura, França, Holanda e Mônaco. A temporada deve ter, no máximo, 18 provas, ao invés das 22 inicialmente programadas.
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