"Não há momento ruim de ir para a Ferrari", garante Sainz apesar de crise
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A Ferrari chega para uma sequência de dois GPs na Itália - em Monza neste final de semana e em Mugello na semana que vem - sabendo que vai sofrer na pista. Com a falta de potência do motor, e um carro que gera muita resistência ao ar, a tendência é que os donos da casa sofram em dois circuitos de alta velocidade, especialmente em Monza, que tem menos curvas que Mugello.
Mais do que isso: como uma das medidas para cortar gastos por conta do coronavírus na F1 é impedir que as fornecedoras atualizem os motores, a não ser para resolver problemas de confiabilidade, o próprio chefe da Ferrari, Mattia Binotto, afirmou que pode "levar anos" para a equipe se recuperar. Ainda assim, Carlos Sainz, que assinou com a Ferrari antes desta temporada começar para ficar com o lugar de Sebastian Vettel em 2021, garante que não se arrepende.
"Estou muito confortável com a decisão que eu tomei e 100% confiante na equipe. Eles conquistaram sete poles ano passado, sabem fazer bons carros", disse Sainz. "Não acho que é um momento ruim de ir para a Ferrari. Ir para a Ferrari é algo tão único e especialmente para um piloto que não acho que exista um momento ruim para ir. Se me derem essa opção 100 vezes, eu diria sim 100 vezes".
O espanhol disse que já está sentindo o calor dos italianos em Monza, mesmo que a corrida deste ano não tenha portões abertos para torcedores (apenas 250 médicos e enfermeiros serão convidados como forma de homenagem aos profissionais de saúde da Itália, um dos países com maior número de mortos pelo coronavírus na Europa). "Já dá para sentir na maneira como eles me abordam no hotel, vindo para a pista. É um trajeto curto, mas eles dão um jeito. Então já estou tendo uma ideia de como vai ser fazer parte de um time com tanta história."
A equipe atual de Sainz, a McLaren, inclusive está na frente da Ferrari no campeonato, mesmo com o espanhol sofrendo com paradas de pit stop ruins e azares, como na última corrida, em que ele sequer largou com um problema na unidade de potência. Ainda assim, a McLaren é terceira na tabela e a Ferrari é quinta, e não há a expectativa de ver os carros vermelhos à frente dos carros laranja neste final de semana em Monza.
Não que a Ferrari esteja tão melhor em pistas com menos retas: os dois pódios conquistados por Charles Leclerc na temporada foram ou pela quebra de rivais, ou pela possibilidade de fazer uma estratégia diferente. Levando-se em consideração o ritmo do carro propriamente dito, o time tem se colocado entre a terceira e a sexta força do campeonato durante as corridas, dependendo do circuito. E tem sofrido mais nas classificações por não ter um modo de motor específico para os sábados. Esse é o único ponto positivo no momento: como os modos de classificação estão banidos a partir deste final de semana, essa diferença na definição do grid tende a ser menor.
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