Vettel diz que chegou "perto" de se aposentar, mas está animado com Aston
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Pouco se falou sobre a Ferrari no primeiro dia de atividades na pista de Mugello, na Itália, em prova que marca a milésima corrida da Scuderia na Fórmula 1. Isso porque a quinta-feira de entrevistas foi marcada pelo anúncio de Sebastian Vettel de que vai pilotar para a equipe Aston Martin, atual Racing Point, a partir do ano que vem.
Mas não foi uma decisão fácil para Vettel, que revelou ter chegado "perto" de decidir pela aposentadoria. "Não sei se há uma medida do quão perto é perto o bastante, mas o fato é que pensei muito sobre o que seria, no final das contas, melhor para mim. Tive que me colocar em primeiro lugar. Acredito que a decisão que eu tomei é a melhor para mim e estou animado para provar isso."
O alemão afirmou que a decisão de assinar com a Aston Martin não foi tomada rapidamente mas que, depois de perguntar a si mesmo o que gostaria de fazer por algumas semanas, decidiu apostar no novo projeto. "Tudo acabou sendo de uma hora para a outra no final em termos de anúncio. É bom que agora as coisas estão claras para mim e para os outros, e as perguntas vão parar. Não foi uma decisão fácil, foi uma situação toda nova para mim, com semanas muito intensas."
Vettel esclareceu que o fato de a Racing Point ter sido questionada pelos rivais por conta de sua semelhança com a Mercedes do ano passado não pesou na decisão, e sim os sinais de que o time deve estar bem posicionado nas próximas temporadas. "Neste ano, eles já deram um salto muito grande, então acho que podemos lutar por bons resultados já a médio prazo. E, com o teto de gastos, outras equipes vão ter que diminuir sua estrutura e eles, não, já que mostraram nos últimos anos que conseguem uma boa performance mesmo tendo menos dinheiro que os demais. Então acredito que eles tenham um grande potencial."
O pensamento de Vettel tem lógica: a futura Aston Martin era a ex-Force India, time que se notabilizou por ser o mais eficiente da F1, ou seja, aquele que mais pontos fazia por dólar gasto. E, a partir de 2021, a F1 contará com um teto de gastos que está abaixo do orçamento atual do time. Então, para 2022, quando a categoria terá um novo regulamento, eles podem se posicionar bem para aproveitar a chance.
Vettel vai ficar com o lugar de Sergio Perez, que foi demitido por telefone pelo comandante do time Lawrence Stroll.
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