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Por que corrida disputada na Alemanha vai se chamar GP de Eifel?

Red Bull lidera GP da Alemanha de 2011 com Alonso, de Ferrari, em segundo, e Vettel, de Red Bull, em terceiro - Getty Images / Red Bull Content Pool
Red Bull lidera GP da Alemanha de 2011 com Alonso, de Ferrari, em segundo, e Vettel, de Red Bull, em terceiro Imagem: Getty Images / Red Bull Content Pool

Colunista do UOL

07/10/2020 12h00

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A 11ª etapa do campeonato da Fórmula 1 é mais uma com um nome que os fãs da categoria não reconhecem logo de cara: GP de Eifel. Mas não se trata de uma novidade no calendário, e sim do retorno da pista de Nurburgring, na Alemanha, ao calendário.

Devido às mudanças que o cronograma sofreu em decorrência do coronavírus, algumas etapas com nomes diferentes já apareceram na temporada 2020 - GP da Estíria, GP do Aniversário de 70 Anos e GP da Toscana - mas, nos três casos, a adoção do nome alternativo foi necessária porque Áustria, Grã-Bretanha e Itália, respectivamente, já tinham tido seus GPs.

No caso da corrida deste final de semana, a única disputada na Alemanha no ano, os organizadores em Nurburgring não tinham o direito de usar a marca de GP de Alemanha, que pertence aos promotores de Hockenheim, então a saída foi utilizar o nome da região montanhosa em que fica a pista. Não se trata de um estado alemão, e sim de uma região que também compreende parte da Bélgica e de Luxemburgo. A pista fica perto da porção mais leste da região, delimitada pelo rio Reno.

Essa vai ser a quarta "identidade" diferente que a corrida no circuito alemão vai ter na Fórmula 1. Em Nurburgring já foram disputados GPs da Alemanha, da Europa e de Luxemburgo, embora a fronteira com o país vizinho fique a mais de 150km da pista.

Depois do GP de Eifel, a temporada da Fórmula 1 ainda terá mais outros dois GPs com nomes diferentes: GP da Emilia Romagna, que vai ser disputado em Imola no começo de novembro, e o GP de Sakhir, no Bahrein, será o penúltimo da temporada, em dezembro. Ambos também levam os nomes das regiões em que estão situados (no caso de Sakhir, este também é um dos nomes dados ao circuito.

A temporada da F1 seria a mais longa da história, com 22 GPs. Mas a pandemia provocou o cancelamento de 12 provas (o GP do Vietnã ainda não foi formalmente cancelado, levando o total a 13 eventos), incluindo o GP do Brasil. Com a realização de provas que não estavam previstas inicialmente, a temporada terá 17 corridas no total.