GP de Eifel de F1: datas, horários e tudo sobre a corrida
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A 11ª etapa do campeonato da Fórmula 1 será disputada em Nurburgring, na Alemanha, e recebe o nome de GP de Eifel, nome dado à região de montanhas que cobre parte do oeste da Alemanha e avança pelos territórios belga e de Luxemburgo. A pista não recebe a categoria desde 2013, e foi um dos circuitos integrados ao calendário devido aos cancelamentos decorrentes do coronavírus.
Com a presença de 20 mil torcedores, a prova é a segunda chance de Lewis Hamilton igualar as 91 vitórias de Michael Schumacher, recorde histórico da categoria. E o grande adversário do inglês, que domina a temporada, promete ser o clima: frio, com temperaturas próximas dos 10ºC, e chuva, devem marcar o final de semana.
Como acompanhar o GP de Eifel:
Sexta-feira, 9 de outubro
Treino livre 1, das 6h às 7h30: SporTV2
Treino livre 2, das 10h às 11h30: SporTV2
Sábado, 10 de outubro
Treino livre 3, das 7h às 8h: SporTV2
Classificação, das 10h às 11h: SporTV2
Domingo, 11 de outubro
Corrida, a partir das 9h10: TV Globo e BandNewsFM (transmissão começa às 8h30)
Raio-X do circuito de Nurburgring
Distância: 5.148m
Recorde da pista (em corrida): 1min29s468 (Michael Schumacher, Ferrari, 2004)
Número de voltas: 60
DRS - 2 zonas
1ª zona: depois da curva 11
2ª zona: reta dos boxes
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Características da pista de Nurburgring
O clima tem tudo para ser o maior assunto deste final de semana, já que a corrida está sendo realizada em outubro, outono europeu. A região de Nurburgring costuma ser chuvosa e mais fria que o restante do país - Sebastian Vettel, inclusive, disse que o lugar é conhecido como a "Sibéria da Alemanha" - e a disputa das 24 Horas de Nürburgring, no final de setembro, foram paradas por mais de nove horas devido à chuva torrencial.
Mesmo se a esperada chuva não aparecer, o clima seguirá no centro das atenções devido ao frio. É esperado que os termômetros sequer cheguem aos 10ºC durante o final de semana, o que compromete o aquecimento dos pneus, um problema para a classificação e a largada.
O principal ponto de ultrapassagens é a primeira curva, tanto por conta da dificuldade em acertar a última chicane antes da curva final, quanto pelas várias linhas possibilitadas pela curva 1 em si. "Você sempre tenta atacar as zebras na chicane, então a saída costuma ser meio selvagem", descreveu Daniel Ricciardo. "A curva 1 é um desafio e tanto. Não é fácil de acertar", completou seu companheiro de Renault, Esteban Ocon.
Com áreas de escape curtas, a pista tem várias áreas de escape com brita, a exemplo de outra pista mais "old school" em que a Fórmula 1 esteve recentemente, em Mugello.
Curiosidades sobre o GP de Eifel
Os organizadores foram obrigados a encontrar um nome alternativo ao GP deste ano por não terem a licença para usar GP da Alemanha, mas não é a primeira vez que a corrida em Nurburgring assume uma "identidade" diferente: a prova já foi chamada de GP da Europa (em 1984, 1995, 1996 e de 1999 a 2007) e até GP de Luxemburgo (em 1997 e 1998), embora a fronteira do país vizinho fique a 150km do circuito.
O circuito antigo de Nurburgring tinha mais de 28km e deixou de ser usado em 1982. Seu trecho mais famoso é o norte, que ainda é usado e costuma servir de banco de provas para a indústria automobilística. É este trecho, chamado Nordschleife, que recebeu o GP da Alemanha nas primeiras décadas da Fórmula 1, e ganhou o apelido de "inferno verde", dado por Jackie Stewart, devido aos perigos de se correr em um traçado tão longo (quase 23km) em meio à floresta. Além disso, a pista tem mais de 300 metros de mudança de elevação.
Foi em Nurburgring, em 1976 que Niki Lauda sofreu o acidente que quase o matou, quando a suspensão de sua Ferrari quebrou logo na segunda volta da corrida. Ele sofreu queimaduras graves, mas voltou no final do ano para disputar o título. No ano anterior, Lauda tinha se tornado o único piloto a fazer o Nordschleife em menos de sete minutos.
Desde 1984, a Fórmula 1 usa a "pista de grande prêmio", consutruída naquele ano. A inauguração da pista acabou ficando famosa porque a Mercedes decidiu chamar um grid cheio de estrelas. Todos estavam a bordo do modelo 190E 2.3-16 e Senna, aos 24 anos e fazendo seu ano de estreia na Fórmula 1, deu seu cartão de visitas: sob chuva, venceu uma corrida que contou com campeões do mundo como Lauda, Prost, Jack Brabham, Phil Hill, John Surtees, Denny Hulme, James Hunt, Alan Jones, Keke Rosberg e Jody Scheckter.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.