GP do Bahrein: datas, horários e tudo sobre a corrida
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A Fórmula 1 muda completamente de cenário a partir deste final de semana, com o GP do Bahrein abrindo uma série de três corridas no Oriente Médio para finalizar uma temporada praticamente toda disputada na Europa. A prova originalmente estava marcada para abril, mas foi uma das primeiras afetadas pela pandemia de coronavírus, que mudou bastante o calendário da F-1.
O campeonato chega à 15ª etapa já com o título de construtores conquistado pela Mercedes e o de pilotos por Lewis Hamilton, mas há uma briga forte entre quatro equipes pelo terceiro lugar entre os construtores. O vice-campeonato também está aberto, com Valtteri Bottas 27 pontos à frente de Max Verstappen.
Como acompanhar o GP do Bahrein:
Sexta-feira, 27 de novembro
Treino livre 1, das 8h às 9h30: SporTV2
Treino livre 2, das 12h às 13h30: SporTV2
Sábado, 28 de novembro
Treino livre 3, das 8h às 9h: SporTV2
Classificação, das 11h às 12h: SporTV2
Domingo, 29 de novembro
Corrida, a partir das 11h10: TV Globo e BandNewsFM (transmissão começa às 10h30)
Raio-X do Circuito Internacional do Bahrein
Distância: 5.412 metros
Número de voltas: 57
Recorde em corrida: 1min31s447 (Pedro de la Rosa, McLaren, 2005)
DRS - 3 zonas
DRS 1: Detecção antes da curva 1 e ativação após a curva 3
DRS 2: Detecção antes da curva 9 e ativação após curva 10
DRS 3: Detecção antes da última curva, ativação na reta dos boxes
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Resultado de 2019
Pole Position: Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min27s866
Classificação da corrida:
1º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1h34min21s295
2º Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) +2s980
3º Charles Leclerc +6s131
Características do Circuito Internacional do Bahrein
É em teoria um território mais conhecido para a Fórmula 1 do que a última corrida, realizada na Turquia, que não recebia a categoria desde 2011. Mas há dois fatores que tornam essa corrida diferente: uma é a possibilidade de chuva em pleno deserto (que geralmente não molha muito a pista, devido à baixa umidade, mas que pode deixar o asfalto mais complicado com a areia que domina o entorno) e outra é o pouco tempo de preparação, já que só um treino livre é disputado ao entardecer. O primeiro e o segundo treinos são à tarde, quando as condições de pista são bem diferentes.
A pista é formada por retas longas e freadas fortes seguidas de curvas de baixa velocidade, então as equipes buscam um meio termo para os acertos: se colocarem muita asa, são lentos na reta, e se colocarem pouca asa, o carro fica nervoso nas curvas.
O trecho mais complicado do circuito é a curva 10, onde costumamos ver os pilotos fritando os pneus. Isso acontece porque é uma curva com trajetória fechada e uma inclinação para o lado de fora. Contornar bem a curva 10 é importante porque uma das três zonas de DRS é justamente depois dela.
Os compostos de pneus escolhidos são um degrau mais macio que o ano passado. Isso porque, em 2019, as equipes consideraram o pneu duro lento demais para o circuito do Bahrein, e quase não o usaram. Neste ano, os três compostos devem aparecer na corrida, aumentando as possibilidades estratégicas.
Curiosidades sobre o GP do Bahrein
O primeiro GP do Bahrein foi disputado em 2004 e, embora o país tivesse pouca tradição no automobilismo, o evento logo ganhou prêmios por sua organização. O GP tentou se reinventar algumas vezes para gerar um espetáculo melhor para a categoria, com resultados diferentes: em 2010, foi usada uma configuração de pista mais longa que não agradou os pilotos. Em 2014, o evento passou a ter largada no entardecer, com a maior parte da prova sendo disputada à noite, e isso acabou melhorando o evento porque, com menos calor, os pilotos podem forçar mais os carros no asfalto bastante abrasivo da pista.
Para que a corrida pudesse ser disputada sem luz natural, foram instalados 495 postes de iluminação, deixando a área da pista bem diferente em relação a como era antes da sua construção: tratava-se de uma fazenda de camelos, com bem menos que os 1120 coqueiros que o autódromo tem agora.
Embora nenhum piloto barenita tenha chegado à Fórmula 1, a presença do país na categoria é importante: o fundo Mumtalakat tem 56% e, portanto, o controle acionário, de uma das equipes mais tradicionais do grid, a McLaren. O negócio foi feito em 2007. Recentemente, o Banco Nacional do Bahrein, que também é de propriedade do mesmo fundo, emprestou 150 milhões de libras (mais de R$ 1 bilhão) para equilibrar as contas do time durante a pandemia.
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