Equipe Alpine, ex-Renault, mostra as cores do carro da volta de Alonso à F1
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A Alpine, ex-Renault, e que terá Fernando Alonso em seu retorno ao grid da Fórmula 1 em 2021, foi a primeira a divulgar imagens da nova identidade visual que o time vai adotar, ainda que a pintura, em si, seja temporária. O time é um dos dois que vão mudar de nome e de comando neste ano, ao lado da Aston Martin, de Sebastian Vettel. O carro mostrado nesta quinta-feira (14) é predominantemente preto, com detalhes em azul, branco e em vermelho, as cores da bandeira da França, na parte traseira. Esperava-se que o carro fosse mais parecido com aqueles que deram a Alonso seu bicampeonato, com um azul claro que era a cor da Alpine no passado. No anúncio, no entanto, ficou claro que a cor do carro que será lançado mês que vem e que vai alinhar no grid na primeira corrida F1, dia 28 de março, no Bahrein, será diferente.
"A pintura apresentada hoje é a primeira evocação da nova identidade da Alpine na F1. Alguns dos gráficos estruturais vão continuar na pintura que será usada na temporada, enquanto outros vão mudar. O emblema superdimensionado da Alpine dentro do sistema tricolor [vermelho, branco e azul] é o primeiro símbolo da identidade da marca no automobilismo. Estas cores se referem às bandeiras da França e da Grã-Bretanha, e isso é muito importante para nós. Inúmeras variações em toda nossa presença no automobilismo ainda estão por vir", avisou Antony Villain, diretor de design da Alpine.
Não se trata de uma mudança só de nome ou de cores. Houve toda uma reorganização interna da montadora Renault, que fez com que a divisão de carros esportivos dos franceses unisse a expertise das áreas voltadas à alta performance (Renault Sport Cars e Renault Sport Racing) com a marca Alpine, e nisso entra o time de F1. A estratégia da Renault é de "criar uma organização mais simples e mais focada em resultados, ao mesmo tempo em que fortalece a coesão, motivação e noção de pertencimento de suas várias marcas", como explicou a empresa em comunicado oficial quando foi divulgada a mudança, em setembro do ano passado. A estratégia faz parte das medidas anunciadas pelo novo CEO da Renault, Luca de Meo, que busca recuperar a montadora após um período de muita instabilidade e de grandes perdas por conta do coronavírus. O projeto é que se consiga obter lucro a partir de 2025 com a operação.
Uma destas mudanças foi a saída do ex-CEO da Renault na F1, Cyril Abiteboul. Ele foi substituído por Laurent Rossi, que veio da área de marketing da empresa francesa. "A nova Alpine pega três marcas, com características diferentes em áreas de excelência distintas, para transformá-las em uma empresa poderosa. O trabalho quase manual de nossa fábrica em Dieppe, o domínio da engenharia de nossas equipes de Fórmula 1 e Renault Sport vão brilhar em uma linha 100% elétrica, com infusão de tecnologia, levando o belo nome Alpine para o futuro. Estaremos nas pistas e nas estradas, autênticos e de alta tecnologia, inovadores e apaixonados", disse o novo CEO.
A estrutura final da equipe de F1 ainda não foi anunciada. Acredita-se que o time terá um novo chefe. No passado. Abiteboul controlava tanto a operação da Renault na F1, quanto a equipe em si.
A Alpine era originalmente uma marca francesa de carros esportivos e de competição, nascida nos anos 1950 e que foi adquirida pela Renault em 1973, embora sempre tenha tido uma relação muito próxima com a montadora francesa. Atualmente a Renault usa o nome Alpine no Mundial de Endurance, na categoria LMP2, como parte de sua estratégia de relançamento da marca. Afinal, os carros Alpine pararam de ser fabricados em 1995, mas a Renault retomou o uso da marca há quatro anos.
A agora equipe de F1 Alpine vai tentar se recuperar em 2021, depois de terminar a temporada passada em sexto lugar, atrás das rivais diretas McLaren e Racing Point (que será a nova Aston Martin em 2021). O time francês conseguiu seus primeiros pódios desde a volta à F1 como montadora em 2016, mas viu os rivais terem um crescimento mais forte em 2020. Para isso, contarão com Alonso, que está de volta ao grid depois de um hiato de dois anos.
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