GP da Áustria: datas, horários e tudo sobre a nona etapa da F1

Correndo pelo segundo final de semana seguido no mesmo circuito de Red Bull Ring, na Áustria, a Fórmula 1 tem dois motivos para acreditar que a prova deste fim de semana será diferente: o primeiro deles é a utilização de compostos de pneus mais macios e o segundo, a condição climática, com a expectativa de que uma frente fria chegue e faça com que as máximas sejam até 10ºC mais baixas do que no GP da Estíria.

Além disso, a corrida do último final de semana acabou sendo diferente do que geralmente acontece no Red Bull Ring, sem interrupções do safety car. É possível que, com pneus de maior degradação no GP da Áustria, o cenário mude.

O que não deve mudar é o favoritismo do líder do campeonato, Max Verstappen, que foi soberano no GP da Estíria, ampliando sua vantagem na tabela para 18 pontos.

Onde acompanhar o GP da Áustria:

Sexta-feira, 2 de julho

Treino livre 1, das 6h30 às 7h30: BandSports
Treino livre 2, das 10h às 11h: BandSports

Sábado, 3 de julho

Treino livre 3, das 7h às 8h: BandSports
Classificação, das 10h às 11h: Band (transmissão começa 9h30) e BandSports

Domingo, 4 de julho

Corrida, a partir das 10h: Band e BandNewsFM (transmissão começa às 9h30)

Circuito Red Bull Ring

Distância: 4.318m
Recorde em corrida: 1min05s629 (Carlos Sainz, McLaren, 2020)
Número de voltas: 71

DRS - 3 zonas de ativação:
1ª detecção 160m antes da curva 1 e ativação 102m depois da curva 1
2ª detecção 40m antes da curva 3 e ativação 100m depois da curva 3
3ª detecção 120m antes da curva 10 e ativação 106 depois da curva 10

Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)

Resultado de 2020

Pole Position: Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min02s939

1º Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1h30min55
2º Charles Leclerc (MON/Ferrari) +2s700
3º Lando Norris (ING/McLaren) +5s491

Características do circuito Red Bull Ring

O grande temor das equipes é que seu carro fique preso atrás de um "trenzinho de DRS", em que vários pilotos ficam a menos de 1s de quem está na frente, acionam a asa traseira por boa parte da volta (já que são três zonas de ativação), mas não conseguem ultrapassar devido à turbulência. A saída é ousar na estratégia, o que deve ser mais comum no GP da Áustria devido à diferença de compostos em relação à corrida da semana passada.

A questão da altitude (que é semelhante à do circuito de Interlagos) faz com que o arrefecimento dos motores sofra, e costuma haver diferenças no rendimento de cada motor em relação ao que normalmente acontece na temporada.

Essa pista de 4.318m é uma das mais curtas do campeonato (apenas nove metros mais longa do que Interlagos) e é a oitava configuração diferente usada na mesma região da pista original de Österreichring, usada pela primeira vez em 1970. Naquela época, o circuito tinha quase 6km, tendo sido encurtado para uma extensão semelhante à atual apenas em 1997.

Curiosidades sobre o GP da Áustria

Se a Red Bull ganhar, será a quinta vitória seguida de um carro equipado com motor Honda, algo que não acontece desde a temporada de 1988, quando os japoneses foram parte muito importante no sucesso da McLaren de Ayrton Senna e Alain Prost naquele ano.

É esperada casa cheia pela primeira vez desde o início da pandemia, já que a restrição ao público em eventos na Áustria se encerra nesta quinta-feira (1). O país vem tendo média de 100 novos casos de covid-19 registrados por dia e teve, no total, pouco mais de 10 mil mortes. Um terço da população está totalmente vacinada.

A vitória no GP da Estíria foi a terceira de Max Verstappen no circuito Red Bull Ring. Ele nunca tinha vencido três vezes na mesma pista na carreira, e tem a chance de ampliar esse recorde neste fim de semana.