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Red Bull pede a revisão de punição de Hamilton por batida com Verstappen
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A Red Bull usou seu direito de pedir a revisão da punição dada a Lewis Hamilton após acidente com Max Verstappen na primeira volta do GP da Grã-Bretanha, disputado dia 18 de julho. Na ocasião, os comissários da Federação Internacional de Automobilismo consideraram o inglês "predominantemente culpado" pelo toque, que acabou fazendo com que Verstappen batesse violentamente no muro, abandonando a prova.
Recursos deste tipo são aceitos quando há "um novo elemento significativo e relevante que não estava disponível para revisão no momento em que a decisão foi tomada". Mas os documentos oficiais divulgados pela FIA não identificam qual seria este novo elemento.
Hamilton levou uma punição de 10 segundos, a segunda maior entre as cinco possibilidades para lances do tipo (indo de cinco segundos de punição à desclassificação da prova). Isso significa que ele só pagou a pena quando fez sua parada nos boxes, como manda a regra. As punições logo acima dos 10 segundos (drive through e stop and go) têm de ser cumpridas em até três voltas e geram uma perda muito mais significativa aos pilotos.
A aplicação das punições na F1 seguem dois passos: primeiro, os comissários, que são diferentes a cada GP, decidem se algum artigo do código foi descumprido e, depois, decidem qual pena será aplicada.
O apelo da Red Bull foi comunicado à FIA dia 23 de julho, na última sexta-feira, e será avaliado em uma videoconferência nesta quinta-feira, quando as equipes já estarão na Hungria para a 11ª etapa da temporada, às 16h locais (11h da manhã pelo horário de Brasília), quando será decidido se o processo de revisão tem base para prosseguir. A Red Bull pede que a punição de Hamilton seja ampliada, o que pode ser feito por meio da adição de tempo em seu resultado final. Hamilton venceu o GP da Grã-Bretanha com 3s8 de vantagem para Charles Leclerc e, com o resultado, descontou 25 dos 33 pontos que tinha de desvantagem para Verstappen antes da largada para a prova de Silverstone.
Red Bull e Mercedes têm visões completamente diferentes do acidente. Para o chefe da Red Bull, Christian Horner, Hamilton jamais teria feito a curva se não tivesse tocado com Verstappen. "Ele freiou tarde e perdeu a curva. Ele estava tão rápido que jamais faria a tangente da curva e sua trajetória significou que ele não conseguiria evitar Max, mesmo freando ele fez a curva muito aberta depois do acidente."
Horner citou ainda a diferença da linha de Vesrtappen e a de Charles Leclerc, também defendendo-se de um ataque de Hamilton no mesmo ponto da pista, mas no final da prova, dizendo que Max estavam "bem mais aberto" e, mesmo assim, foi tocado, dando a entender que Lewis foi mais agressivo com o holandês. É possível que esta seja a nova evidência que a Red Bull está apresentando, já que o lance aconteceu depois que os comissários tinham decidido dar 10s de punição a Hamilton.
É justamente na discussão se Hamilton faria ou não a curva sem tocar em Max que a Mercedes discorda da rival. O diretor técnico da equipe, James Allison disse que Hamilton não tinha "obrigação de fazer a tangente" da curva, segundo as determinações da FIA. "Se você consegue completar a curva e está substancialmente ao lado do outro carro, a curva é sua. Isso não significa que você vai sair na frente, mas sim que você não precisa ceder sua posição, não tem que tirar o pé, e o outro carro tem o dever de te evitar."
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