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Pandemia limitou fluxo de informações à F1 sobre pista reformada na Holanda
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Depois da chuva intermitente que fez com que o GP da Bélgica tivesse apenas três voltas, atrás do safety car, a Fórmula 1 vai para a Holanda, retornando a Zandvoort depois de 36 anos. E com uma novidade: uma curva inclinada, no estilo dos ovais norte-americanos, em 18 graus. Trata-se de um trecho de alta velocidade, antes da reta principal, que promete dar trabalho para os pneus.
A fornecedora única de pneus da F1, a Pirelli, no entanto, não tem muitos dados sobre a pista, que deveria ter voltado ao calendário ano passado, o que não ocorreu devido à pandemia. Quando isso aconteceu, a reforma no circuito ainda estava sendo terminada. E, de lá para cá, o trânsito dos engenheiros para fazer todas as medições possíveis ficou comprometido, como explicou o diretor esportivo dos italianos, Mario Isola.
"Não temos muitos dados sobre o asfalto. Tem sido muito difícil mandar engenheiros para os circuitos novos na pandemia porque, ao contrário de quando viajamos com a F1 para fazer uma corrida, fora desses períodos não temos a isenção de quarentena para viajar. Está sendo muito difícil ter dados com antecedência."
A preocupação é mais em relação às características do asfalto em si do que a respeito da última curva, o que é uma mudança na comparação com a abordagem do ano passado. A ideia da Pirelli era levar à Holanda pneus especialmente desenvolvidos para Zandvoort. Agora, depois que a construção dos dianteiros foi reforçada antes do início da temporada 2021 e a dos traseiros seguiu o mesmo caminho a partir do GP da Grã-Bretanha, isso não será mais feito.
"Como temos a nova construção, a situação é diferente. Quando fizemos as simulações no começo de 2020, as equipes não tinham certeza a respeito de como seria porque eles ainda estavam trabalhando nestas duas curvas. Agora temos informações muito melhores sobre o perfil delas. Então não precisamos de uma construção diferente de pneus em Zandvoort."
A curva longa e inclinada que termina a volta em Zandvoort colabora bastante para o circuito ser considerado um dos mais severos para os pneus da temporada, ainda que não seja tão dura quanto Silverstone, Spa-Francorchamps ou Suzuka. Então, mesmo que as pressões mínimas determinadas pela Pirelli sejam mais altas que na média, elas não são tão altas como em Silverstone, por exemplo: 22 psi para os dianteiros e 21.5 psi para os traseiros. Assim como na Grã-Bretanha, serão usados os três compostos mais duros da gama da Pirelli.
Além de Zandvoort, outra pista que deve trazer desafios para a Pirelli por causa das restrições de viagens é o circuito que está sendo construído na Arábia Saudita e que estreia em dezembro.
A F1 chega à Holanda com o dono da casa, Max Verstappen, vindo de vitória na Bélgica e a apenas três pontos do líder do Mundial, Lewis Hamilton.
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