GP da Holanda: datas, horários e tudo sobre a volta de Zandvoort à F1

O GP da Holanda em Zandvoort está de volta à Fórmula 1 depois de 36 anos, e a empolgação do público local não poderia ser maior, já que este campeonato marca a primeira vez que o ídolo local Max Verstappen tem chance real de conquistar o título. O piloto de 23 anos é o segundo colocado no mundial e está a três pontos do líder Lewis Hamilton. Se ele vencer em casa, voltará à liderança da tabela restando nove provas para o fim.

A prova não terá casa cheia por conta das restrições decorrentes da pandemia, mas o limite é de 70 mil pessoas por dia, e é esperado um mar laranja torcendo pelo piloto local. Com a realização da prova, a Holanda bate o recorde que antes era de Portugal de país com o maior intervalo entre duas corridas.

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Como acompanhar o GP da Holanda:

Sexta-feira, 3 de setembro
Treino livre 1, das 6h30 às 7h30: BandSports
Treino livre 2, das 10h às 11h: BandSports

Sábado, 4 de setembro
Treino livre 3, das 7h às 8h: BandSports
Classificação, das 10h às 11h: TV Bandeirantes/BandSports (transmissão começa às 9h35)

Domingo, 5 de setembro
Corrida, a partir das 10h: TV Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 9h30)

Circuito de Zandvoort
Distância: 4.259m
Número de voltas: 72
DRS - 2 zonas
Zona 1: após a curva 10
Zona 2: reta dos boxes
Pneus disponíveis: C1 (duros), C2 (médios) e C3 (macios)

Características da pista da Holanda

A grande mudança em Zandvoort neste seu retorno à Fórmula 1 é o perfil da última curva, que ganhou uma inclinação de 18 graus, algo que remete mais aos ovais norte-americanos e aos primórdios da categoria. A mudança foi feita porque simulações mostravam que, com isso, os pilotos teriam mais possibilidades de ultrapassagem na primeira freada.

Essa última curva contribui muito para que Zandvoort seja uma das pistas em que os pneus mais vão sofrer. Por isso, a Pirelli escolheu seus três compostos mais duros. Ao mesmo tempo, é um circuito travado em termos de ultrapassagem por ser bastante estreito, então o resultado da classificação tem tudo para ser importante.

O vento forte é característico da região do circuito, que fica ao lado de uma praia que atrai muitos praticantes de kitesurfing. Então, além do vento, os pilotos também terão de lidar com a areia na pista, especialmente no início do fim de semana. Isso significa que a Fórmula 1 está indo para um circuito que não visita há décadas, com poucas informações sobre a superfície devido à pandemia, e esperando uma evolução constante da pista.

Curiosidades sobre o GP da Holanda

Trata-se de uma pista antiga, feita no pós-guerra e que contava com uma junção entre ruas normais e outras feitas especificamente para as corridas. Mas Zandvoort sempre foi diferente porque, ao contrário de suas contemporâneas, como Spa-Francorchamps, era uma pista curta, como é até hoje, com pouco mais de 4km de extensão.

Há duas versões para o nome da curva mais famosa do circuito, a Tarzan. A mais popular era de que, quando a pista foi feita, em 1948, um homem cujo apelido era Tarzan só aceitou ceder o terreno de seu jardim se ganhasse o nome da curva. Mas também circula a versão de que, na verdade, era uma máquina usada para fazer o circuito que tinha esse apelido.

A última corrida em Zandvoort também marcou a última vitória de Niki Lauda na Fórmula 1. O austríaco segurou o então companheiro de McLaren Alain Prost: os dois chegaram separados por menos de três décimos. E o terceiro colocado foi Ayrton Senna, ainda de Lotus, em 1986. Foi apenas o quinto pódio da carreira do brasileiro.