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GP da Rússia de F1: datas, horários e tudo sobre 15ª etapa do campeonato
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Depois de mais um acidente entre os líderes do campeonato, Max Verstappen e Lewis Hamilton, marcar a última etapa, na Itália, a Fórmula 1 vai para a Rússia para o 15º GP da temporada. Verstappen tem cinco pontos de vantagem em relação a Hamilton, mas foi considerado predominantemente culpado pela batida de Monza e já começa o fim de semana sabendo que largará três posições atrás do que conquistar na classificação. Há, ainda, a possibilidade de que a Red Bull aproveite e troque seu motor, o que faria com que ele largasse no fim do pelotão.
A Mercedes de Hamilton defende uma estatística invejável em Sochi: desde que o circuito, que fica dentro do Parque Olímpico construído para os Jogos de Inverno, entrou no calendário da F1, em 2014, o time venceu todas as provas disputadas por lá. Por conta disso, é apontada inclusive pela Red Bull como favorita para a corrida.
Como acompanhar o GP da Rússia:
Sexta-feira, 24 de setembro
Treino livre 1, das 5h30 às 6h30: BandSports
Treino livre 2, das 9h às 10h: BandSports
Sábado, 25 de setembro
Treino livre 3, das 6h às 7h: BandSports
Classificação, das 9h às 10h: Band/BandSports
Domingo, 26 de setembro
Corrida, a partir das 9h: Band e BandNewsFM (transmissão começa às 8h30)
Circuito de Sochi
Distância: 5.848m
Recorde da pista (geral): 1min31s304 (Lewis Hamilton, Mercedes, 2020)
Recorde da pista (em corrida): 1min35s761 (Lewis Hamilton, Mercedes, 2019)
Número de voltas: 53
DRS - 2 zonas
1ª zona: 95m antes da curva 1
2ª zona: 70m após curva 10
Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)
Resultado em 2020
Pole position: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min31s304
Pódio:
1º Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) 1h34min00s364
2º Max Verstappen (HOL/Red Bull-Honda) +7s729
3º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 22s729
Características da pista de Sochi
A curva mais técnica do circuito é a terceira: longa, de 180 graus para a esquerda, que permite a tomada de várias linhas diferentes. Os pilotos levam quase 10s para completá-la. Ela vem depois do principal ponto de ultrapassagem da pista, na freada da curva 2. A primeira curva é feita com o pé embaixo.
O DRS é um dos mais efetivos de todo o calendário devido às longas retas. Usando-o nas duas zonas de ativação, a vantagem chega a ser de 0s6 por volta. E o vácuo também faz muita diferença, então principalmente na largada devemos ver muitos pilotos tentando ficar colados em quem vem na frente para tentar a ultrapassagem na freada da segunda curva. Isso faz com que, geralmente, a terceira posição no grid coloque o piloto em uma posição melhor na freada que a segunda.
Desde que o GP da Rússia entrou no calendário com a pista de Sochi, em 2014, apenas no ano inaugural e em 2018 o Safety Car não precisou ser acionado na primeira volta. 40% dos abandonos contando todas as edições vieram por problemas na volta inicial.
O GP da Rússia é um dos que mais demandam atenção ao nível de combustível, já que o consumo é alto. As equipes geralmente largam com menos combustível do que o que seria necessário para terminar a prova para andarem mais leves e ganharem tempo com isso, mas o limite em uma pista como Sochi é menor. Da última vez que a F1 foi para uma pista em que o consumo é alto, na Hungria, Sebastian Vettel acabou sendo desclassificado por não ter combustível suficiente para amostras no tanque.
Curiosidades sobre o GP da Rússia
Apesar de o circuito ter o nome de Sochi Autodrom, ele fica localizado em uma cidade vizinha, Adler, que tem menos de 80 mil habitantes. Quase cinco vezes maior e famosa por ser um destino turístico de verão, à beira do Mar Negro, e de inverno, devido às estações de esqui nas montanhas, Sochi fica a 30km de distância.
Esta será a penúltima edição do GP da Rússia em Sochi, uma vez que há um projeto de reforma do Parque Olímpico que diminuirá a pista para menos de 4km, tornando-a curta demais para a F1. Já foi anunciado que a corrida será transferida para um autódromo nos arredores de outra cidade turística russa, São Petersburgo, em 2023.
Apenas dois pilotos do grid marcaram pontos em todas as edições do GP da Rússia: Lewis Hamilton e Sergio Perez, que inclusive chegou ao pódio com a Force India em 2015 e foi quarto ano passado com a Racing Point. Essa é uma boa notícia para a Red Bull, que não espera ter um rendimento tão bom quanto o da Mercedes em Sochi, mas tem a esperança de que Perez ande bem na 15ª etapa do campeonato.
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