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Segundões estão fazendo a diferença em disputa entre Verstappen e Hamilton
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A disputa apertada entre Max Verstappen e Lewis Hamilton pelo título da Fórmula 1 está na sua reta final, com apenas quatro corridas para o fim da temporada, e a ajuda dos companheiros Sergio Perez e Valtteri Bottas é cada vez mais bem-vinda. Neste quesito, a vantagem tem sido da Red Bull, que está vendo o mexicano ganhando confiança com o carro, enquanto Bottas está fazendo suas últimas corridas pela Mercedes e vive um momento diferente na equipe.
O finlandês não tem tido desempenhos ruins, tendo, inclusive, vencido na Turquia, mas não tem ajudado Hamilton por uma série de motivos, desde as três trocas de motores nas últimas cinco corridas até a rodada na última corrida. Mas também é fato que, quando tem de abrir espaço no meio do pelotão, Bottas tem dificuldades, como aconteceu no último final de semana no México: pole, o finlandês largou mal, foi tocado por Daniel Ricciardo e depois ficou preso atrás do piloto da McLaren e terminou fora da zona de pontuação. Isso acabou diminuindo as chances de a Mercedes usá-lo taticamente na corrida.
"Assim que passamos a ter só um carro, sabíamos que as coisas seriam difíceis", reconheceu o chefe de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin. Ele se refere ao fato de que, com Bottas caindo para as últimas posições logo na primeira volta do GP da Cidade do México, ficou bem mais difícil para a equipe atacar Max Verstappen, que pulou para a ponta, saindo da terceira posição, logo nos primeiros metros da corrida. "E logo pudemos ver que Max tinha vantagem de ritmo em relação a Lewis, acredito que uns 3 ou 4 décimos por volta, e nosso foco passou a ser segurar a segunda posição."
Hamilton acabou conseguindo manter-se em segundo, mas teve mais uma corrida em que forçou seu motor, pressionado por Perez até a bandeirada, enquanto Verstappen, tranquilo na frente, podia economizar sua unidade de potência. Nenhum dos dois precisa trocá-la até o fim do ano, mas ambos chegarão com motores muito usados no final e qualquer oportunidade de poupá-los é válida.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, lembrou que não é de agora que as performances de Perez têm melhorado. O mexicano conquistou, com o terceiro lugar em casa, o terceiro pódio seguido. "Acho que ele está mais confiante com o carro e isso vem vindo desde o final de agosto. Agora ele está pilotando muito bem e está tendo exatamente o tipo de performance que nós queríamos".
Do lado da Mercedes, Hamilton até chegou a criticar Bottas pela largada, dizendo que o companheiro tinha deixado a porta aberta para Verstappen, e depois minimizou o comentário. O finlandês largava do lado limpo da pista, assim como Max, e permitiu que o holandês tivesse espaço justamente para fazer a primeira freada na trajetória ideal. O líder do campeonato aproveitou e passou as duas Mercedes. "É claro que quando você vê a largada de cima dá para ver o que ele poderia ter feito diferente para evitar que Max o passasse pelo lado esquerdo, mas a realidade é que sabíamos que a primeira volta seria difícil porque o carro não estava se comportando bem nas freadas", explicou Shovlin.
Nas últimas três corridas, Perez fez 45 pontos, contra 35 de Bottas. O período coincide com a virada de Verstappen no campeonato: antes do GP da Turquia, Hamilton liderava com 12 pontos de vantagem, e agora é o holandês quem está 19 pontos à frente do piloto da Mercedes.
A próxima corrida da Fórmula 1 é o GP de São Paulo, neste fim de semana. A prova terá o formato sprint, o que significa que mais pontos estarão disponíveis: ao invés de um máximo de 26, serão 29 pontos em jogo.
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